quinta-feira, 11 de março de 2010

Ameaçada, indústria pornô aposta em novas tecnologias para sair do buraco


Crise econômica, pirataria e internet fazem cair os lucros da indústria pornográfica. Conheça algumas tentativas de reanimar o mundo pornô

por Denise Dalla Colletta

samuel rodrigues

Antes da crise econômica que perdurou até o ano passado, a indústria pornô dos EUA era avaliada em US$ 6 trilhões. Hoje, a produção de novos títulos caiu pela metade. Algumas companhias menores quebraram, e as grandes encontram dificuldade para continuar. A primeira reação dos magnatas do cinema adulto foi aquela que todo magnata tem quando as coisas não vão bem: bateram na porta do Congresso dos EUA e pediram um socorro de US$ 5 bilhões.
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A grana não veio, mas aí os empresários do setor lembraram que movimentam uma indústria sempre à frente das demais na hora de testar novas tecnologias. Foi assim com as fitas VHS, o cd-rom, o DVD e a internet. Os sobreviventes apostam que dá para seguir adiante. E, para isso, vão atrás de novas tecnologias. Tenha o prazer de conhecer o uso que a indústria planeja fazer de algumas delas.





 REALIDADE AUMENTADA
A empresa americana Pink Visual apresenta uma tentativa de imersão do internauta nos filmes. O usuário posiciona um código de RA em frente à câmera do computador e se vê com atrizes/atores na tela. A versão atual é uma demo na qual algumas mulheres aparecem rebolando sobre telas de iPhone. Por enquanto, a interação é mínima.


 VIBRAÇÃO
O RealTouch é um brinquedo masculino parecido com um joystick de game, mas vazado no meio. A ideia é colocar o pênis ali enquanto a máquina simula respostas às sensações que o usuário tem ao ver as cenas no computador. O aparelho custa US$ 200 mais US$ 0,49 centavos por minuto de brincadeira.


 SMARTPORN
 A Sex App Store é a primeira loja legal de aplicativos pornográficos, que custam em média US$ 0,99. Os produtores apostam na privacidade que os celulares proporcionam e dão uma forcinha: quando o usuário for surpreendido por alguém, é só virar o telefone que uma tela de jornal substitui a libidinosa.


 3D
O sucesso de Avatar empolgou o diretor de Calígula e de outros filmes pornôs, o italiano Tinto Brass. Ele disse que vai produzir o primeiro pornô com as novíssimas tecnologias de 3D. Brass já começou a selecionar o elenco, e as gravações devem ter início antes do meio deste ano.

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