Artigo Científico
De acordo com a vivência científica, os acadêmicos são confrontados seguidamente pela necessidade da redação de textos de cunho variado. Sejam para disciplinas específicas, atividades de pesquisa, dentre outros, os alunos devem escrever seguidamente artigos sobre um ou mais assuntos.
Assim, um artigo científico pode ser conceituado como um estudo realizado de maneira resumida sobre uma questão que se fundamenta em alguma natureza científica. Devido à sua dimensão, assim como conteúdo, visa a representação de um resultado de estudos efetuados. A finalidade primordial de um artigo científico é trazer para conhecimento público resultados de pesquisas realizadas ou estudos efetuados, sendo este o cunho exercido na quase totalidade dos cursos de graduação ou pós-graduação. O artigo científico conta com uma forma de realização relativamente distinta de uma monografia convencional, devido à maior concisão e natureza dos dados tratados.
No entanto, da mesma forma, o artigo científico é dividido em partes pré, textuais e pós textuais, sendo que também estas partes se encontram em menor número. A linguagem própria a ser utilizada para a realização de um artigo científico deve primar pela concisão e objetividade, buscando dar maior relevância para os dados a serem apresentados.
Citações e Referências
A essência de toda monografia é conseguida através da recolha da informação relevante e possível sobre um determinado assunto. Para isso, é necessário relacionar cientificamente tudo o que é exposto, através de uma correta fundamentação dos dados implicados, designadamente, expondo citações e confrontando autores diversos. Apenas as referências utilizadas no texto, e só estas, deverão constar na bibliografia final.
Apontamentos de aulas, conferências, etc., não têm admissibilidade científica, senão quando publicadas e devidamente referenciadas. Na eventual ausência de elementos comprobatórios, os dados bibliográficos (ou qualquer outro) não deverão ser utilizados como parte integrante do trabalho. Deve-se evitar referenciar fontes cuja consulta seja difícil ou impossível, tais como comunicações pessoais, eventos sem atas, e documentos de circulação restrita ou temporária.
As fontes originais deverão ser referidas através da metodologia 'autor-data' ou Sistema 'Harvard', junto da citação ou do(s) autor(es) referenciado(s). Caso se trate de uma citação direta, ou da reconstrução pessoal e precisa de uma determinada parte do texto original, as indicações serão acrescidas das páginas consultadas (ver exemplos seguintes).
Exemplo 1:
O primeiro autor a abordar este tema foi Aguilar (1967), num estudo sobre as formas pelas Quais os gestores obtêm informação relevante sobre os eventos que acontecem no ambiente geral (externo) da empresa.
Exemplo 2:
A investigação levada a cabo até hoje nesta área demonstra que a importância, que a análise estratégica externa tem para as empresas, pode ser inferida pela forma como as atividades de análise são integradas no processo de planejamento estratégico (Costa, 1997, p. 3).
As citações retiradas do texto original poderão ser de dois tipos: parafraseadas, ou diretas. A citação direta consiste na transcrição fiel do texto do próprio autor, que, caso seja inferior a duas linhas de texto, aparecerá entre aspas no corpo do documento (exemplo 3). Caso a citação exceda as duas linhas de texto, será destacada e em letra de fonte menor (tamanho 10) conforme apresentado no Exemplo 4.
As citações, entre aspas, deverão estar nessa forma '(...)' sempre que não se utilize inteiramente um período ou um parágrafo (Exemplo 3).
Exemplo 3:
De fato, e conforme Costa (1997, p. 3) argumenta, '(.) à medida que as empresas crescem em tamanho e complexidade, as suas necessidades de planejamento estratégico formal aumentam.'
Exemplo 4:
O conhecimento destes eventos permite aos gestores a identificação das principais tendências na sua área de negócios, podendo orientar as ações das suas empresas de forma correta. Com base nos resultados deste estudo, Aguilar (1967, p.VII) definiu análise estratégica externa como: A recolha e análise de informação sobre eventos no ambiente empresarial externo, cujo conhecimento assistirá os gestores na sua tarefa de programar e conduzir o futuro da empresa.
Quando se pretende citar um autor que foi inicialmente referido por outro - fonte indireta - deverá utilizar-se os termos 'cit. in'.
Exemplo 5:
De acordo com Jain (cit. in Costa 1997), a eficácia do planejamento estratégico está diretamente relacionada com a capacidade de análise estratégica externa.
Exemplo 6:
A eficácia do planejamento estratégico está diretamente relacionada com a capacidade de análise estratégica externa (Jain cit. in Costa 1997).
As interpretações ou resumos do autor da Monografia no interior das citações deverão estar assinaladas através de colchetes '[ ]'.
Exemplo 7:
A eficácia do planejamento estratégico [como modo de desenvolvimento formal da estratégia] está diretamente relacionada com a capacidade de análise estratégica externa (Jain, cit. in Costa 1997).
Nos casos de inclusão ou de referência textual de uma obra com três ou mais autores, no corpo do texto a referência aparecerá da seguinte forma: Smith et al. (1991), ou (Smith et al., 1991).
Exemplo 8:
Segundo Costa et al. (1997), para que se possam tomar decisões estratégicas informadas, é necessário que os gestores estejam bem documentados sobre o seu ambiente de negócios.
Para que se possam tomar decisões estratégicas informadas, é necessário que os gestores estejam bem documentados sobre o seu ambiente de negócios (Costa et al., 1997).
É cada vez mais freqüente utilizar fontes de informação em forma digital ou na internet. Devemos no entanto nos lembrar que muitos desses documentos são temporários, e que o seu endereço muda frequentemente, por isso devem ser evitados se existirem alternativas. Além disso, muita da informação na internet corresponde a publicações pessoais, isto é, não passam por um processo de revisão como as publicações escritas portanto a credibilidade atribuída a essa informação deve ser portanto devidamente avaliada. Muitas vezes não é necessário incluir as páginas citadas na bibliografia, podendo o endereço dessas páginas ser dado no próprio texto.
Fonte: http://www.ufp.pt.
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Contribua com este especial. Envie textos, fotos, videos que você possua sobre o assunto "Como Fazer" para o e-mail portal@educacaofisica.com.br E tenha seu nome nos créditos.
Dissertação (Mestrado ou Doutorado)
A partir do exposto no Decreto-Lei nº 216/92 de 13 de Outubro, que tem como finalidade a regulamentação das atribuições dos graus de mestre e de doutor, 'O grau de mestre comprova nível aprofundado de conhecimentos numa área científica específica e capacidade para a prática da investigação'. Da mesma forma, o parágrafo único do artigo 2º da RESOLUÇÃO CNE/CES nº 1, DE 3 DE ABRIL DE 2001 determina que ' emissão de diploma de pós-graduação stricto sensu por instituição brasileira exige que a defesa da dissertação ou da tese seja nela realizada', sendo também necessária a realização de uma dissertação . A dissertação, desta forma, faz parte do cotidiano dos alunos de mestrado stricto sensu no Brasil.
Podem-se apontar dois modelos básicos de dissertação: a dissertação expositiva e a dissertação argumentativa. A dissertação expositiva visa à exposição, explicação ou interpretação de idéias já a dissertação argumentativa tem como finalidade a persuasão do leitor em relação a uma hipótese ou proposição lançada, formando opiniões e formulando novas questões. No modelo de dissertação expositiva, torna-se possível a construção de uma explanação sem que haja um embate discordante de idéias ou temas, servindo-se da impessoalidade ao mesmo tempo em que o contrário pode se dar com a tentativa de convencimento, no caso da argumentativa.
Para que a dissertação argumentativa tenha sua finalidade cumprida, os argumentos necessitam apresentar uma importante consistência de raciocínio e de provas. A consistência do raciocínio consistente consiste no apoio sobre os princípios da lógica, em que não se perde em especulações vãs, na esterilidade vazia e sem conteúdo. Ao mesmo tempo, em uma dissertação, deve-se servir de provas específicas, de acordo com a área, no sentido de reforçar os argumentos. Os tipos mais comuns de provas são: os fatos-exemplos, os dados estatísticos e o testemunho.
O conteúdo de seu trabalho é muito importante, e você e seu professor orientador são co-responsáveis pela integridade e validade dos dados científicos apresentados, bem como pelo formato do trabalho, e para isso nós queremos ajudá-lo. A apresentação final é importante porque erros e descuidos cansam e desviam a atenção do leitor daquilo que você está querendo dizer. Dissertações e teses apresentam argumentos, e você será mais convincente se mostrar suas idéias com uma boa apresentação. Cópias de seu trabalho são depositadas na Biblioteca do Centro de Tecnologia e Geociências, catalogadas e colocadas à disposição dos leitores interessados. Você também poderá ter seu resumo publicado em revistas científicas (ex. Revista Brasileira de Geociências), de modo que é provável que haja ampla divulgação. Você e seu professor orientador têm que estar preocupados com sua reputação profissional. Portanto, você deve se conscientizar que na preparação do trabalho, a clareza e exatidão no formato, bem como a precisão, estilo e conteúdo cientifico são igualmente importantes. Este é o objetivo deste guia. Ele existe para lhe ajudar na preparação de um trabalho uniforme, com boa apresentação.
A coordenação lhe incentiva nessa empreitada científica, e espera pelo dia de enviar seu nome à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação para sua colação de grau de Mestre ou Doutor.
I- Informações gerais
1. O estudante deve entregar, após a defesa da dissertação ou tese, feitas as correções sugeridas pela banca examinadora, verificação do formato pela secretaria do curso e encadernação, 8 cópias (dissertação de mestrado) e 10 cópias (tese de doutorado) à Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Geociências.
2. Na preparação do original recomenda-se o uso de microcomputador.
3. É responsabilidade do estudante providenciar uma cópia deste guia para a pessoa que vai digitar a cópia final da tese ou dissertação. Porém, é recomendado que o próprio estudante o faça.
II- Principais exigências para digitação/digitação do trabalho
1. Estilo de letra: letras do tipo e tamanho times new roman, arial ou courier, 10, 11 ou 12 devem ser usadas. Tipos incomuns ou muito grandes não são aceitos. O mesmo tipo de letra deve ser usado em todo o trabalho, incluindo os apêndices e numeração de páginas.
2. Páginas preliminares: a página de título e página de aprovação devem ser no estilo das páginas-modelo contidas neste guia. O termo dissertação deve ser usado para todos os trabalhos para o grau de Mestre e tese para todos os trabalhos para o grau de Doutor. O candidato deve entregar os exemplares para a defesa da tese ou dissertação com folha de rosto conforme modelo 1 em anexo. Depois da defesa, após as devidas correções sugeridas pela banca examinadora, a folha de rosto deverá ser segundo o modelo 2. Uma folha de rosto segundo o modelo 3 deve ser preparada, na qual o autor, título da dissertação/tese, o termo 'dissertação de mestrado' ou 'tese de doutorado'e ano, devem aparecer na 'janela' da capa.
3. Margens: o tamanho do trabalho deve ser A4 (210x297 mm), com o texto dentro das seguintes margens:
margem direita: 2 cm
margem esquerda: 3 cm
margens superior e inferior: 2,5 cm
margem direita: 2 cm
margem esquerda: 3 cm
margens superior e inferior: 2,5 cm
A primeira página de cada capítulo, índice, lista de tabelas, lista de figuras, resumo, agradecimentos, bibliografia, etc. deve ter 5 cm do topo. Páginas com texto corrido devem começar logo abaixo da margem superior.
A margem inferior pode ser ocasionalmente violada por uma linha digitada (mais alta ou mais baixa) para ajustar o texto em uma página. Não devem ser deixados espaços vazios no fim de uma página, exceto no fim de um capítulo.
4. Paginação: deve ser dado um número a todas as páginas do trabalho. Todas as páginas devem ser numeradas com algarismos arábicos no topo direito da página, em cima do X do modelo 4 para digitação. Deve haver um espaço duplo entre a linha digitada e o número da página. As páginas preliminares devem ser numeradas com algarismos romanos de acordo com item.
5. Espaçamento: deve ser usado espaço 1 ½ em todo o texto, exceto em certos locais onde convencionalmente se usa espaço 1 (um) (notas de rodapé, bibliografia, tabelas grandes, legendas de tabelas e figuras). As notas de rodapé e referências bibliográficas devem ser separadas por espaço duplo.
6. Parágrafos: devem ser tabulados em 6 espaços (equivalente a 1,2 cm). Não deve ser deixado nenhum espaço extra entre parágrafos.
7. Título, de capítulos, subtítulos e tópicos: a seguinte sequência deve ser utilizada:
a. capítulos: letras maiúsculas, no meio da página
b. maiúsculas, na margem esquerda
c. sublinhado, na margem esquerda
d. sublinhado, tabulado (6 espaços), acima do texto
e. sublinhado, tabulado (6 espaços), seguido de texto
a. capítulos: letras maiúsculas, no meio da página
b. maiúsculas, na margem esquerda
c. sublinhado, na margem esquerda
d. sublinhado, tabulado (6 espaços), acima do texto
e. sublinhado, tabulado (6 espaços), seguido de texto
Se for necessário uma maior subdivisão, usar (1), (2), etc. e depois (a), (b), etc. Subdivisão dentro de um capítulo (ou seção) não deve começar em outra página, a menos que a página esteja completa. Títulos e subtítulos dentro de um capítulo, começando no final de uma página, devem ter pelo menos 2 linhas de texto depois do título. Nenhum deles deve ser em negrito.
8. Tabelas e figuras: tabelas muito longas devem ser colocadas em apêndices. As tabelas devem ter o mesmo estilo de letra do trabalho. O número e legenda devem ser colocados acima delas. Se a tabela vai ser reduzida, a legenda deve ser reduzida também. Nesse caso, o número da página deve ser colocado depois da redução. As tabelas devem ser numeradas de forma contínua.
O número e legenda da figura devem ser colocados abaixo dela. Se a figura vai ser reduzida, o número e a legenda devem ser colocados depois da redução, bem como o número da página. As figuras devem ser numeradas de forma contínua. Todos os componentes da figura devem ser legíveis e distinguíveis. Mapas devem conter escala gráfica.
Tabelas e figuras podem estar inseridas no texto ou colocadas numa página separada, após o texto onde elas foram citadas pela primeira vez. Se a tabela ou figura forem colocadas em página separada, nenhum espaço extra deve ser deixado no final da página anterior do texto, isto é, o texto deve prosseguir continuamente.
Ilustrações, tabelas e figuras não devem ser maiores que o espaço dentro das margens recomendadas neste guia. Mapas, tabelas, etc. que são maiores que uma página comum devem ser reduzidos, dobrados para caber dentro das margens, de modo que não sejam cortadas ou aparadas durante a encadernação, ou colocadas como anexo, em forma de bolso. O número da página de folhas dobradas deve ser colocado na parte externa da porção dobrada, no canto superior direito.
9. Referências bibliográficas:
a. todas as referências a publicações feitas no texto devem aparecer na bibliografia.
b. dentro do texto deve ser referido o último sobrenome do autor, com a 1a. letra maiúscula e demais minúsculas, seguindo pelo ano de publicação, como nos exemplos abaixo:
'... conforme Andrade (1991)...'
'... isto coincide com os resultados obtidos anteriormente (ex. Silva, 1993).'
c. quando for feita uma referência no texto a uma publicação escrita por dois autores, deve-se citar os dois autores separados por '&', seguido do ano (colocado entre parênteses, de acordo com a regra acima).
d. quando existem mais de dois autores, cita-se o último sobrenome do primeiro autor, seguido por 'et al.' e ano de publicação entre parênteses.
e. no caso de mais de um autor, entretanto, deve-se citar os nomes de todos os autores na lista de referências bibliográficas.
f. as referências na lista de referências bibliográficas devem ser arranjadas alfabeticamente, segundo os sobrenomes dos autores, e cronologicamente, por autor. Quando o nome de um autor na lista é mencionado também com co-autores, deve ser usada a seguinte ordem: (1) publicações do autor sozinho, arranjadas segundo o ano de publicação (2) publicações do mesmo autor com um co-autor (3) publicações do autor com mais de um co-autor. Neste caso, ordem alfabética em relação ao segundo autor deve ser observada.
g. as referências no texto devem ser arranjadas cronologicamente.
h. o seguinte sistema deve ser usado para arranjar as referências na lista bibliográfica (os trechos em itálico podem ser sublinhados):
i. revistas e periódicos:
Asmus, H.E., 1975. Controle estrutural da deposição mesozóica nas bacias da margem continental brasileira. Rev. Bras. Geoc., 5:160-175.
Harland, W.B., Herod, K.N., Krinsley, D.H., 1966. The definition and identification of tills and tillites. Earth-Sci. Rev., 2:225-256.
ii. editada em simpósios, edições especiais, etc:
Visher, G.S., 1965. Fluvial processes as interpreted from ancient and recent fluvial deposits. In: Middleton, G.V. (ed), Primary sedimentary structures and their hydrodynamic interpretation. Soc. Econ. Paleont. Mineral., Sp. Publ., 12:116-132.
iii. Livros
Suguio, K., 1973. Introdução à sedimentologia. Edgar Blucher, São Paulo, 317p.
iv. Livros com editor(es)
Sanders, J.E. & Friedman, G.M., 1967. Origin and occurrence of limestones. In: Chi-lingar, G.V., Bissel, H.J., Fairbridge, R.W. (eds), Carbonate rocks: origin, occur-rence and classification. Elsevier Pub. Co., Amsterdam, Developments in Sedimen-tology, 9A, cap. 5:169-265.
i. no caso de publicações em línguas outras que não português, o título original deve ser mantido. Porém os títulos de publicações escritas em alfabeto não-latino devem ser traduzidos, e anotações tais como ('em russo') ou ('em grego') devem ser adicionadas no final da referência, entre parênteses.
j. referindo a uma comunicação pessoal, deve ser usado o nome do autor, seguindo pelas palavras 'comunicação verbal' e pelo ano, separados por vírgula, tudo entre parênteses. Ex: (A.F. Medeiros, comunicação verbal, 1994).
k. todas as referências devem ser digitadas em espaço 1 (um) e separadas por espaço 1 ½.
a. todas as referências a publicações feitas no texto devem aparecer na bibliografia.
b. dentro do texto deve ser referido o último sobrenome do autor, com a 1a. letra maiúscula e demais minúsculas, seguindo pelo ano de publicação, como nos exemplos abaixo:
'... conforme Andrade (1991)...'
'... isto coincide com os resultados obtidos anteriormente (ex. Silva, 1993).'
c. quando for feita uma referência no texto a uma publicação escrita por dois autores, deve-se citar os dois autores separados por '&', seguido do ano (colocado entre parênteses, de acordo com a regra acima).
d. quando existem mais de dois autores, cita-se o último sobrenome do primeiro autor, seguido por 'et al.' e ano de publicação entre parênteses.
e. no caso de mais de um autor, entretanto, deve-se citar os nomes de todos os autores na lista de referências bibliográficas.
f. as referências na lista de referências bibliográficas devem ser arranjadas alfabeticamente, segundo os sobrenomes dos autores, e cronologicamente, por autor. Quando o nome de um autor na lista é mencionado também com co-autores, deve ser usada a seguinte ordem: (1) publicações do autor sozinho, arranjadas segundo o ano de publicação (2) publicações do mesmo autor com um co-autor (3) publicações do autor com mais de um co-autor. Neste caso, ordem alfabética em relação ao segundo autor deve ser observada.
g. as referências no texto devem ser arranjadas cronologicamente.
h. o seguinte sistema deve ser usado para arranjar as referências na lista bibliográfica (os trechos em itálico podem ser sublinhados):
i. revistas e periódicos:
Asmus, H.E., 1975. Controle estrutural da deposição mesozóica nas bacias da margem continental brasileira. Rev. Bras. Geoc., 5:160-175.
Harland, W.B., Herod, K.N., Krinsley, D.H., 1966. The definition and identification of tills and tillites. Earth-Sci. Rev., 2:225-256.
ii. editada em simpósios, edições especiais, etc:
Visher, G.S., 1965. Fluvial processes as interpreted from ancient and recent fluvial deposits. In: Middleton, G.V. (ed), Primary sedimentary structures and their hydrodynamic interpretation. Soc. Econ. Paleont. Mineral., Sp. Publ., 12:116-132.
iii. Livros
Suguio, K., 1973. Introdução à sedimentologia. Edgar Blucher, São Paulo, 317p.
iv. Livros com editor(es)
Sanders, J.E. & Friedman, G.M., 1967. Origin and occurrence of limestones. In: Chi-lingar, G.V., Bissel, H.J., Fairbridge, R.W. (eds), Carbonate rocks: origin, occur-rence and classification. Elsevier Pub. Co., Amsterdam, Developments in Sedimen-tology, 9A, cap. 5:169-265.
i. no caso de publicações em línguas outras que não português, o título original deve ser mantido. Porém os títulos de publicações escritas em alfabeto não-latino devem ser traduzidos, e anotações tais como ('em russo') ou ('em grego') devem ser adicionadas no final da referência, entre parênteses.
j. referindo a uma comunicação pessoal, deve ser usado o nome do autor, seguindo pelas palavras 'comunicação verbal' e pelo ano, separados por vírgula, tudo entre parênteses. Ex: (A.F. Medeiros, comunicação verbal, 1994).
k. todas as referências devem ser digitadas em espaço 1 (um) e separadas por espaço 1 ½.
III- ORGANIZAÇÃO
O trabalho deve obedecer a seguinte sequência:
1. Páginas preliminares (numeradas com algarismos romanos minúsculos, posicionados como descrito em III-7):
folha de rosto (com informações a aparecer na 'janela' da capa, modelo 3 sem numeração).
folhas de rosto adicionais (= pag. i, contada, mas o número não digitado na página)
página de aprovação (= pag. ii, número não digitado, modelo 5)
página de dedicação (material opcional apropriado = pag. iii, não digitado)
apresentação (= pag. iii ou iv, não digitado)
resumo (em português, = pag. iv ou v, não digitado)
abstract (em inglês, = pag. v ou vi, não digitado)
índice (se em mais de uma página, as outras páginas devem começar no topo da margem, sem indicações tais como 'continuação' = pag vi ou vii e seguintes). A partir daqui em todas as páginas o número deverá ser digitado.
lista de tabelas (opcional se mais de uma pagina, as seguintes não devem ter indicações tais 'continuação').
lista de figuras (opcional, ver observações acima).
2. Texto (numerado com algarismos arábicos, posicionados como descrito em II-4):
introdução (se alguma)
capítulo I, II, etc., até a última página do trabalho.
agradecimentos
bibliografia (de acordo com item III-10)
Não devem ser usadas páginas separando textos, referências e apêndices.
1. Páginas preliminares (numeradas com algarismos romanos minúsculos, posicionados como descrito em III-7):
folha de rosto (com informações a aparecer na 'janela' da capa, modelo 3 sem numeração).
folhas de rosto adicionais (= pag. i, contada, mas o número não digitado na página)
página de aprovação (= pag. ii, número não digitado, modelo 5)
página de dedicação (material opcional apropriado = pag. iii, não digitado)
apresentação (= pag. iii ou iv, não digitado)
resumo (em português, = pag. iv ou v, não digitado)
abstract (em inglês, = pag. v ou vi, não digitado)
índice (se em mais de uma página, as outras páginas devem começar no topo da margem, sem indicações tais como 'continuação' = pag vi ou vii e seguintes). A partir daqui em todas as páginas o número deverá ser digitado.
lista de tabelas (opcional se mais de uma pagina, as seguintes não devem ter indicações tais 'continuação').
lista de figuras (opcional, ver observações acima).
2. Texto (numerado com algarismos arábicos, posicionados como descrito em II-4):
introdução (se alguma)
capítulo I, II, etc., até a última página do trabalho.
agradecimentos
bibliografia (de acordo com item III-10)
Não devem ser usadas páginas separando textos, referências e apêndices.
IV- USO DE IMPRESSORAS DE MICROCOMPUTADORES
1. Princípios gerais: a responsabilidade pela aparência final de uma dissertação ou tese é do candidato ao grau, não do computador. Portanto, é responsabilidade do candidato selecionar o equipamento apropriado, aprender a usá-lo, e fazer alteração manualmente naquilo em que o computador não puder dar os resultados desejados.
2. Qualidade de impressão: devem ser usadas, de preferência, impressoras com 'qualidade de carta', isto é, as letras impressas devem ser formadas completamente. Impressões em 'dot matrix' podem ser aceitas, mas neste caso, deve-se tomar o cuidado de usar um cartucho novo, de modo que as páginas impressas sejam limpas, não 'borradas' ou manchadas. A qualidade de impressão (em termos de limpeza, tonalidades, etc.) não deve variar de uma página a outra.
Um estilo de letra deve ser escolhido de modo a se adequar facilmente ao estilo de letra de uma máquina de datilografar, de modo que modificações de última hora possam ser feitas à mão, sem prejudicar a uniformidade do texto. O tamanho da fonte deve estar entre 10 e 12 caracteres por polegada.
Cuidados especiais devem ser tomados quando se utiliza margem direita 'justificada' (alinhada). A lacuna entre palavras não deve ser maior que aquela obtida quando se usa máquinas de datilografar convencionais. Isso significa que deve ser usada também hifenização de palavras, para eliminar lacunas muito grandes.
2. Qualidade de impressão: devem ser usadas, de preferência, impressoras com 'qualidade de carta', isto é, as letras impressas devem ser formadas completamente. Impressões em 'dot matrix' podem ser aceitas, mas neste caso, deve-se tomar o cuidado de usar um cartucho novo, de modo que as páginas impressas sejam limpas, não 'borradas' ou manchadas. A qualidade de impressão (em termos de limpeza, tonalidades, etc.) não deve variar de uma página a outra.
Um estilo de letra deve ser escolhido de modo a se adequar facilmente ao estilo de letra de uma máquina de datilografar, de modo que modificações de última hora possam ser feitas à mão, sem prejudicar a uniformidade do texto. O tamanho da fonte deve estar entre 10 e 12 caracteres por polegada.
Cuidados especiais devem ser tomados quando se utiliza margem direita 'justificada' (alinhada). A lacuna entre palavras não deve ser maior que aquela obtida quando se usa máquinas de datilografar convencionais. Isso significa que deve ser usada também hifenização de palavras, para eliminar lacunas muito grandes.
V- CONTEÚDO DO TEXTO
Uma dissertação ou tese deve demonstrar objetivo e uniformidade. Todas as partes do trabalho devem contribuir para se alcançar os objetivos da pesquisa. Os métodos usados na pesquisa devem ser escritos adequadamente, de modo a permitir ao leitor a repetição do trabalho, e avaliação da qualidade dos dados.
O texto deve conter:
1. Introdução: nessa seção, deve-se tratar o assunto de um ponto de vista global, justificando e especificando os objetivos do estudo. Deve-se dar ênfase à importância, ao caráter e às limitações do trabalho executado.
2. Revisão da literatura: essa revisão da literatura deve fornecer uma idéia clara e o mais completa possível da evolução científica e de conceituação do assunto tratado. Ela tem como objetivo definir problemas, apresentar hipóteses ou teorias. Deve ser dada ênfase aos trabalhos mais fundamentais, aqueles que mais diretamente se relacionam com as características específicas do trabalho efetivamente realizado, e apresentar um adequado nível de atualização. A revisão não deve ser constituída de uma simples sequência de citações e nomes de autores, mas deve apresentar uma estrutura lógica e coerente, assim como incluir, sempre que possível, comparações críticas entre as contribuições.
3. Resultados e discussões: nem sempre é viável reunir esses dois itens. Nesse caso, pode-se tratá-los separadamente. A discussão dos resultados, quer quando realizada paralelamente à apresentação, quer quando separadamente, deve valer-se completamente dos dados obtidos no trabalho. Quando possível, devem ser comparados com aqueles de outros autores e analisados criticamente quanto à sua coerência e relevância.
4. Conclusões: deve haver um capítulo de conclusões que reuna os capítulos precedentes, e que conste de uma discussão geral, integrando as principais conclusões.
5. Agradecimentos: nesta página, além das pessoas que na opinião do autor contribuíram significativamente para a realização do trabalho, deverão ser incluídas as instituições que forneceram apoio financeiro sob a forma de bolsa e/ou auxílio ao longo do Curso e do período de execução do trabalho.
O texto deve conter:
1. Introdução: nessa seção, deve-se tratar o assunto de um ponto de vista global, justificando e especificando os objetivos do estudo. Deve-se dar ênfase à importância, ao caráter e às limitações do trabalho executado.
2. Revisão da literatura: essa revisão da literatura deve fornecer uma idéia clara e o mais completa possível da evolução científica e de conceituação do assunto tratado. Ela tem como objetivo definir problemas, apresentar hipóteses ou teorias. Deve ser dada ênfase aos trabalhos mais fundamentais, aqueles que mais diretamente se relacionam com as características específicas do trabalho efetivamente realizado, e apresentar um adequado nível de atualização. A revisão não deve ser constituída de uma simples sequência de citações e nomes de autores, mas deve apresentar uma estrutura lógica e coerente, assim como incluir, sempre que possível, comparações críticas entre as contribuições.
3. Resultados e discussões: nem sempre é viável reunir esses dois itens. Nesse caso, pode-se tratá-los separadamente. A discussão dos resultados, quer quando realizada paralelamente à apresentação, quer quando separadamente, deve valer-se completamente dos dados obtidos no trabalho. Quando possível, devem ser comparados com aqueles de outros autores e analisados criticamente quanto à sua coerência e relevância.
4. Conclusões: deve haver um capítulo de conclusões que reuna os capítulos precedentes, e que conste de uma discussão geral, integrando as principais conclusões.
5. Agradecimentos: nesta página, além das pessoas que na opinião do autor contribuíram significativamente para a realização do trabalho, deverão ser incluídas as instituições que forneceram apoio financeiro sob a forma de bolsa e/ou auxílio ao longo do Curso e do período de execução do trabalho.
VI- PREPARAÇÃO DO RESUMO
1. Tamanho: o resumo não deve exceder duas páginas digitadas em espaço 1 ½. Ele deve conter a apresentação do problema, procedimentos e métodos, e resultados e conclusões. A localização geográfica da área estudada, quando for o caso, deve ser incluída.
2. Formato: as palavras RESUMO e ABstrACT em letras maiúsculas deve aparecer no centro da página a 5 cm do topo. O corpo do resumo deve começar a 3 espaços abaixo da palavra resumo, digitado em espaço 1 ½. Margens e parágrafos devem ser os mesmos usados no texto.
O estudante deverá selecionar diversas palavras-chave derivadas do título e assunto dotrabalho, e palavras descritivas adicionais que serão de informação a serviços de recuperação de informações. As palavras devem ser listadas a três linhas abaixo do compor do resumo, de acordo com o modelo 4 em anexo.
2. Formato: as palavras RESUMO e ABstrACT em letras maiúsculas deve aparecer no centro da página a 5 cm do topo. O corpo do resumo deve começar a 3 espaços abaixo da palavra resumo, digitado em espaço 1 ½. Margens e parágrafos devem ser os mesmos usados no texto.
O estudante deverá selecionar diversas palavras-chave derivadas do título e assunto dotrabalho, e palavras descritivas adicionais que serão de informação a serviços de recuperação de informações. As palavras devem ser listadas a três linhas abaixo do compor do resumo, de acordo com o modelo 4 em anexo.
VII- PROCESSAMENTO
1. O original do trabalho, devidamente corrigido de acordo com as sugestões feita pela banca examinadora, assinado pelo professor orientador e membros da banca examinadora, deve ser levado à Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Geociências para ser conferido, antes das cópias finais, oficiais, serem feitas. As assinaturas devem ser em tinta preta ou azul, para melhor reprodução. Se estes procedimentos forem seguidos, tempo e dinheiro serão economizados, no caso de correções terem que ser feitas. As teses e dissertações devem ser entregues pelo menos 8 semanas antes da data prevista para colação de grau.
2. O estudante deve pagar uma taxa para expedição e registro do diploma, utilizando guia de recolhimento fornecida pela Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Geociências, e uma taxa para o seu preenchimento.
3. Capas da frente uniformizadas devem ser adquiridas na secretaria do programa, a um preço simbólico, atualizado periodicamente. A secretaria orientará o estudante sobre o tipo de encadernação, que deverá ser feita no tipo brochura. Não serão aceitas cópias em espiral, garra ou similar.
4. Todas as cópias a serem encadernadas devem ter tamanho oficial (papel A4, 210 x 297 mm). É responsabilidade do estudante os arranjos com o encadernador/copiador para que as cópias sejam devidamente cortadas e aparadas neste tamanho, antes de serem encadernadas.
Fonte: Disertações e Teses - Guia do Estudante para Preparação e Processamento - UFPE
2. O estudante deve pagar uma taxa para expedição e registro do diploma, utilizando guia de recolhimento fornecida pela Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Geociências, e uma taxa para o seu preenchimento.
3. Capas da frente uniformizadas devem ser adquiridas na secretaria do programa, a um preço simbólico, atualizado periodicamente. A secretaria orientará o estudante sobre o tipo de encadernação, que deverá ser feita no tipo brochura. Não serão aceitas cópias em espiral, garra ou similar.
4. Todas as cópias a serem encadernadas devem ter tamanho oficial (papel A4, 210 x 297 mm). É responsabilidade do estudante os arranjos com o encadernador/copiador para que as cópias sejam devidamente cortadas e aparadas neste tamanho, antes de serem encadernadas.
Fonte: Disertações e Teses - Guia do Estudante para Preparação e Processamento - UFPE
FONTE: www.ctg.ufpe.br
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Paper, Ensaio e Resenha
PAPER
Para a ABNT (1989) paper é um pequeno artigo científico, elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa para comunicações em congressos e reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento.
Os propósitos de um paper são quase sempre os de formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou eventualmente recomendar.
O paper é intrinsecamente técnico, podendo envolver fórmulas, gráficos, citações e pés de página, anexos, adendos e referências.
Num paper a opinião do autor é velada e tem a aparência imparcial e distante, não deixando transparecer tão claramente as crenças e as preferencias do escritor.
Para Carmo-Neto (1996) os dados de um paper são geralmente experimentais, mensuráveis objetivamente mesmos os mais intuitivos ou hipotéticos sempre imprimem um certo pendor científico, e quase sempre são formados a partir de uma metodologia própria para aquele fim.
Estrutura
Um paper deve conter os seguintes elementos:
Título
Nome completo do(s) autor(es)
Resumo e/ou Abstract
Introdução
Revisão da Literatura
Metodologia
Desenvolvimento
Resultados
Discussão dos Resultados
Conclusão
Anexos e/ou Apêndices
Bibliografia.
Embora um paper apresente número de páginas variado, de 15 a 20 páginas é o tamanho aceitável.
Título
Nome completo do(s) autor(es)
Resumo e/ou Abstract
Introdução
Revisão da Literatura
Metodologia
Desenvolvimento
Resultados
Discussão dos Resultados
Conclusão
Anexos e/ou Apêndices
Bibliografia.
Embora um paper apresente número de páginas variado, de 15 a 20 páginas é o tamanho aceitável.
Utilização
Trabalho final de disciplinas de Cursos de Especialização, de Mestrado e de Doutorado
Apresentação em congressos
Publicações periódicas de papers, ex. READ (Revista Eletrônica de Administração - PPGA/EA/UFRGS).
ENSAIO
É um "estudo bem desenvolvido, formal, discursivo e concludente, consistindo em exposição lógica e reflexiva e em argumentação rigorosa com alto nível de interpretação e julgamento pessoal. No ensaio há maior liberdade por parte do autor, no sentido de defender determinada posição sem que tenha que se apoiar no rigoroso e objetivo aparato de documentação empírica e bibliográfica. De fato, o ensaio não dispensa o rigor lógico e a coerência de argumentação e por isso mesmo exige grande informação cultural e muita maturidade intelectual" (Severino, 1976, p.153)
"É uma exposição metodológica dos assuntos realizados e das conclusões originais a que se chegou após apurado o exame de um assunto. O ensaio é problematizador, antidogmático e nele deve se sobressair o espírito crítico do autor e a originalidade" (Medeiros, 2000, p. 112).
RESENHA
Tipo de resumo crítico, contudo mais abrangente: permite comentários e opiniões, inclui julgamento de valor, comparação com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra em relação às outras do mesmo gênero, por isso normalmente a resenha é uma tarefa para especialistas no assunto, como professores de determinada área.
Segundo Andrade (1997), resenha é um relato minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas é um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação. Estruturalmente, descreve as propriedades da obra (descrição física da obra), relata as credenciais do autor, resume a obra, apresenta suas conclusões e metodologia empregada.
Estrutura
A resenha deve ser escrita em terceira pessoa, implicando em certa neutralidade, o que é limitado, porque na seleção e organização do texto já ocorre intenção de quem escreve.
Elementos de Identificação
Uma resenha deve conter os seguintes elementos:
Autor
Título
Local da Publicação
Editora
Data
Edição
Tamanho
Autoria
Resumo
Tipo de Livro
Bibliografia
Apreciação.
Autor
Título
Local da Publicação
Editora
Data
Edição
Tamanho
Autoria
Resumo
Tipo de Livro
Bibliografia
Apreciação.
FONTE: Guia para a elaboração de trabalhos escritos - UFRGS
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- ATENDIMENTO
Monografia
Monografia pode ser definida como um estudo aprofundado de um determinado assunto e realizado a partir de uma rigorosa metodologia. No entanto, outras definições também poderiam ser apresentadas, tais como as de que a monografia seria uma delimitação realizada por escrito de um assunto qualquer, ou ainda de que a esta seja um estudo científico que apresente uma determinada relevância, de modo sistemático e completo. A palavra monografia significa a "escrita sobre um único assunto".
Apesar de existir na prática uma divisão nominal de textos, tais como a dissertação, o TCC, a tese, entre outros, todos são tipos de monografia no seu sentido mais amplo. Esta monografia geralmente versa sobre um assunto específico de acordo com sua relevância ou escolha, sendo elaborada de maneira sistemática e organizada visando uma melhor construção das idéias e conceitos expostos e construídos. No entanto, como questão fundadora da necessidade de elaboração de uma monografia pode-se encontrar como a resposta de um problema de pesquisa.
Como propósito gerador, existe a necessidade de tratamento de um tema específico de modo a fundamentá-lo suficientemente, sendo mais importante a qualidade do texto que o seu tamanho. De acordo com seus propósitos, a monografia é construída a partir de inúmeras regras que visam basicamente o melhor tratamento da idéia ou assunto tratado assim como também gerar certa homogeneidade em relação à metodologia utilizada para sua criação. Esta se baseia a partir de fatos ou ainda conceitos, devendo-se fundamentar o assunto de modo a que se obtenha uma coerência e relevância científica (e/ou filosófica). Para tanto, a monografia necessita ser elaborada a partir do embasamento existente em bibliografias, que irão fundamentá-la ou ainda a partir de resultados práticos de pesquisa científica, como um modo de apresentação, racionalização e discussão dos mesmos.
É desejável que a monografia possua o máximo de vieses possíveis sobre o assunto tratado, de modo a possibilitar ao leitor um entendimento amplo e substancial do mesmo. Para tanto, esta é composta de inúmeras partes, textuais, pré e pós-textuais que possuem funções específicas de relevância conhecida. As diversas regras e normas existentes para a elaboração de uma monografia são provenientes da Associação Brasileira de Normas Técnicas ou ABNT, entidade máxima brasileira no que tange a esta questão. No entanto, em muitos casos, cada instituição educacional pode optar por adotar regras próprias de elaboração, devendo estas ser observadas rigorosamente.
O Ministério de Educação e Cultura determina a necessidade da realização de ao menos uma monografia no final de muitos cursos de graduação ou pós-graduação como pré-requisito parcial para a titulação. Reconhece-se que a etapa de elaboração de uma monografia é uma das mais difíceis da vida acadêmica de um estudante, devido à necessidade de união de uma série de fatores como a observância às regras exigidas, o tratamento metodológico de busca de fontes bibliográficas, a experimentação científica, a uniformização dos diversos dados exigidos e a redação clara e objetiva, de modo a expor o assunto de maneira clara e aberta.
ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA:
A monografia, ou trabalho acadêmico, é uma dissertação feita por escrito de um assunto ou problema específico, resultante de uma investigação científica. Para tal é necessário fazer a escolha do assunto, evitando temas muito amplos ou muito restritos, sendo mais fácil escrever sobre temas conhecidos ou que despertam interesse. O próximo passo é a revisão da bibliografia, feita através de uma pesquisa bibliográfica, com o objetivo de entrar em contato com o que já foi escrito sobre o assunto escolhido. Podem ser utilizados livros e periódicos. Após, deve ser realizada a leitura crítica da bibliografia, selecionando-se os materiais que serão usados na monografia. E finalmente é feita a redação do texto, com objetividade e clareza, sempre evitando repetições ou redundâncias.
1. Capa, que deve conter nesta ordem: dados da instituição, dados do curso, dados da disciplina, título da monografia, nome do autor, número de matrícula, nome do professor, local e data.
2. Parte pré-textual ou preliminar, que contém os elementos que não fazem parte do texto propriamente dito:
Portada ou frontispício - onde se repetem todos os elementos não-icônicos da capa, e a que se acrescentam facultativamente os subtítulos, morada do editor, etc. e obrigatoriamente a data, se omissa na capa.
Dedicatória (eventual) - pode incluir um parentesco, um mestre ou alguma relação sentimental, mas deverá excluir deuses, criaturas mitológicas e fantásticas e animais domésticos.
Agradecimentos - são preferencialmente feitos a personalidades do mundo acadêmico, colegas ou mesmo discípulos, bem como a colaboradores e patrocinadores que tenham contribuído de forma decisiva (material ou outra) para a elaboração do manuscrito.
Sinopse ou abstract - aconselhável sobretudo em teses, e exigido por algumas universidades e publicações periódicas deve ser feito em duas línguas, uma delas estrangeira e que possa ser considerada língua científica na especialidade em questão - por língua científica de uma dada disciplina entendem-se consensualmente os idiomas nos quais foram e são produzidos significativas contribuições para o seu avanço, quer quantitativa quer qualitativamente - p. ex. o alemão é língua científica em filosofia, o inglês em matemática, o francês em estudos literários, etc. na dúvida utilize-se o inglês, língua franca mundial.
Sumário completo: deve constar a relação dos capítulos e seções, na ordem que aparecem no texto, seguindo uma numeração e com as páginas referentes indicadas. Os anexos e referências bibliográficas não devem ser numerados, mas recebem paginação.
Advertência - dirá respeito às possíveis condições adversas de redação do trabalho, a dificuldades gráficas, a diferenças entre edições sucessivas, ou então a pormenores técnicos como o critério adotado para a transliteração de idiomas estrangeiros, etc.
Lista das abreviaturas utilizadas - normalmente de obras frequentemente citadas ao longo do texto e de periódicos científicos da especialidade (por vezes estes indicam como deve ser abreviado o seu próprio título, mas existem repertórios de siglas, organizados por áreas de investigação, que evitam a duplicação de referências).
Prefácio (que não é da responsabilidade do autor mas de uma personalidade por este escolhida), Preâmbulo ou Prólogo (pelo autor) - os lugares próprios desta prosa são a alusão à natureza, objetivos, conteúdos, necessidade e oportunidade da obra que se apresenta e propõe à leitura.
3. Parte textual, ou corpo principal do trabalho:
Onde assunto é apresentado e desenvolvido, consiste de três partes - introdução, desenvolvimento e conclusão.
3.1) Introdução: o assunto ou tema da monografia é apresentado. É uma explicação do autor para o leitor, sendo importante a exposição das razões que motivaram o autor a escrever sobre o assunto, bem como as finalidades e objetivos do trabalho. É aconselhável escrevê-la por último.
3.2) Desenvolvimento ou corpo do trabalho: pode ser dividido em capítulos e seções, ou em capítulos apenas. Consiste de uma fundamentação lógica do tema abordado, onde o assunto deve ser desenvolvido como um todo, evitando-se repetições, e seguindo-se a ordem e a evolução natural do raciocínio.
3.3) Conclusão: é um resumo da argumentação, onde devem ser ressaltados os principais aspectos do trabalho.
4. Parte pós-textual ou referencial:
4.1. Posfácio (alheio) ou Epílogo (do autor) - ambos eventuais, podem ser uma nota do editor sobre as condições de divulgação da obra, se estes elementos não constavam da advertência, ou do autor sobre a sua recepção e crítica.
4.2. Anexos ou Apêndices - é o material suplementar, que acrescenta ao trabalho um esclarecimento ou documento, sem ser essencial. Devem ser numerados com algarismos arábicos seguidos do título do anexo (Ex. ANEXO 1 - TÍTULO DO ANEXO). Apêndices são materiais elaborados e trabalhados pelo próprio autor, e Anexos são documentos auxiliares alheios.
4.3. Índice de tabelas, de quadros, de gráficos e / ou de gravuras (ing. plates) que figuraram na parte textual ou mesmo em extra texto (quando não são tidos em conta na seqüência da paginação) estes índices podem também surgir logo após o índice geral em livros germânicos.
4.4. Índices Especiais - tenha-se em conta que estes por mais abundantes e exaustivos que sejam jamais substituem o índice geral entre outros, podem ser:
analítico de ideias que indica, para além das respectivas localizações, as diferentes acepções de um mesmo termo p. ex.: CIÊNCIA - como discurso, p. 27 conceitos divergentes de C., p. 43 a História como C. humana, p. 74.
remissivo simples, apenas com a indicação do termo indexado.
onomástico, de nomes próprios, que se pode dividir em teonímico (de deuses), antroponímico (de pessoas), de personagens, etc.
toponímico, de lugares, países e nações.
de autores e / ou obras citadas, ou de locais (passagens de obras) e escriturário, quando se trata de citações bíblicas.
tábua cronológica de acontecimentos e / ou lista de governantes, etc.
4.5. Referências bibliográficas: referências dos livros e periódicos utilizados na redação da monografia. Veja instruções em arquivo próprio.
5. Digitação
Devem ser utilizados espaçamento dois entre as linhas e espaçamento três entre os parágrafos. Na folha em formato A4 , a margem esquerda deve ser de sete espaços para o início de um parágrafo. As margens devem ser de: 2 cm para a direita, 3 cm para a esquerda, 4 cm para a superior e 1,7 cm para a inferior. As aspas são usadas para a transcrição de citações. O negrito e o itálico para palavras de língua estrangeira, nome de espécies, títulos de livros e periódicos, ou palavras que merecem destaque. Apenas o negrito pode ser utilizado para os títulos de capítulos.
O início de cada parágrafo toma 4 espaços, para o que no computador se recorre à tecla de . Há quem releve desta regra os primeiros parágrafos de cada capítulo. Não é aconselhável usar mais do que dois tipos de caracteres diferentes ao longo de uma obra.
6. Paginação
As páginas devem ser numeradas com algarismos arábicos no canto superior externo da folha. A capa não é contada. Se for acrescentada folha de rosto, esta é contada, mas não recebe o número impresso no papel.
7. Notas (de rodapé)
Usa-se para identificar todas as citações presentes no texto, emitir breves considerações sobre fontes utilizadas ou tecer considerações marginais e desenvolvimentos laterais de modo a não fragmentar a seqüência do texto. Também podem servir para remeter o leitor para referências no texto ou para outras obras de interesse correlato não citadas na bibliografia. A sua localização no rodapé da página é a mais conveniente.
O bom senso obriga a dosá-las parcimoniosamente: um texto cujas notas no rodapé ocupem espaço igual ou superior ao do corpo principal está mal estruturado e desrespeita o leitor. Devem obedecer a uma numeração única ao longo da obra, e nunca reiniciada com a mudança de página ou capítulo.
O espacejamento é de 1 linha, ou seja, o menor possível e sempre inferior ao do corpo principal do texto. As referências bibliográficas feitas em nota não obedecem à regra bibliográfica geral da inversão da ordem do nome próprio / apelido. Quando se repete a referência a um mesmo autor presente na nota imediatamente anterior utiliza-se idem. Quando é repetida a referência a uma mesma obra já citada na nota precedente utiliza-se ibidem. Quando a referência coincide em autor e obra escreve-se idem, ibidem (ou id., ibid.).
Quando na nota é citada obra de um autor já referido mas em nota não imediatamente anterior indica-se o nome do autor seguido de op. cit. Quando se pretende fazer o confronto com uma interpretação ligeiramente divergente daquela que adotamos devemos escrever antes dessa referência bibliográfica completa a menção cf. Se o nosso argumento é totalmente oposto a outro que ainda assim queremos registrar então indicaremos a sua localização bibliográfica precedido de contra ou pace. Se pelo contrário pretendemos confirmar os nossos pontos de vista com o testemunho de outros autores então iniciamos a sua indicação com uide.
Quando a alusão a um texto se prolonga por várias das suas páginas sucessivas, em alternativa a pp. 4-7 pode usar-se p. 4 e ss. Claro que citações tão extensas não serão nunca formais, mas conceituais. Quando o assunto em discussão ocorre em diversos locais da obra citada não serão indicadas páginas específicas utilizando-se antes a expressão passim.
Não se deve citar "em segunda mão" utilizando uma citação recolhida por outro autor: as passagens devem ser confirmadas com a ida às fontes indicadas. Quando seja impossível aceder à fonte original por insuficiente identificação desta na citação deve intercalar-se entre a passagem citada e quem a apresenta a menção apud.
Reserva-se o uso da partícula in para os casos em que o autor de um artigo ou capítulo difira do autor ou organizador da obra em que este está integrado. Quando se cita um verbete de dicionário ou enciclopédia deve-se anteceder o termo que identifica a entrada (que poderá estar em MAIÚSCULAS ou VERSALETES) pela convenção s. u. Também se pode fazer preceder o lema por uma pequena ->.
Lista de abreviaturas e siglas latinas ou inglesas (em itálico) e portuguesas (em redondo) mais usadas em notas:
aauu. (auctores uarii) - vários autores
aka (also known as) - também conhecido como... (indicação de um pseudônimo)
© - copyright - direitos de autor para...
ex. - exemplo
et al. (et alii) - e outros
id. (idem) - o mesmo (autor)
ibid. (ibidem) - na mesma obra
id, ibid. (idem, ibidem) - o mesmo autor, na mesma obra
eod. loc. (eodem loci) - no mesmo lugar, na mesma página da mesma obra antes citada
op. cit. (opere citato) - obra citada
ob. cit. - obra citada
r (reprint) - reedição - ano da, suprascrito após a respectiva data (por limitações técnicas substituídas aqui por parênteses).
ap. (apud) - conforme citação em...
in - em, na obra
cf. (confer) - confira
col.(cols.) - coluna(s)
§ - parágrafo
cf. supra p. 2, § 4 - confira acima na página 2, parágrafo 4 (parágrafos ou páginas anteriores ao texto)
cf. infra p. 115, l. 8 - confira abaixo na página 115, linha 8 (linhas ou páginas posteriores ao texto)
cf. nota 3 - confira a nota 3
ud. (uide) - veja
ut supra, ut dictum supra - como acima foi dito
ms., mss. (manu scriptum, scripti) - escrito(s) à mão
pass. (passim) - em vários passos da obra
pp. (paginis) - nas páginas
pp. ss. ou p. 4 e ss. - nas páginas seguintes ou na página 4 e seguintes
s. u. (sub uoce) - sob o lema (entrada) lexical, usado em enciclopédias e dicionários
n. b. (nota bene) - atenção a esta nota
p. s. (post scriptum) - escrito depois
incipit - início de um texto, que não deve ser confundido com o título e os subtítulos ou cabeçalhos
explicit - final de um texto, que não deve ser confundido com o cólofon
N. B. - em latim ao maiúsculo corresponde o minúsculo.
aka (also known as) - também conhecido como... (indicação de um pseudônimo)
© - copyright - direitos de autor para...
ex. - exemplo
et al. (et alii) - e outros
id. (idem) - o mesmo (autor)
ibid. (ibidem) - na mesma obra
id, ibid. (idem, ibidem) - o mesmo autor, na mesma obra
eod. loc. (eodem loci) - no mesmo lugar, na mesma página da mesma obra antes citada
op. cit. (opere citato) - obra citada
ob. cit. - obra citada
r (reprint) - reedição - ano da, suprascrito após a respectiva data (por limitações técnicas substituídas aqui por parênteses).
ap. (apud) - conforme citação em...
in - em, na obra
cf. (confer) - confira
col.(cols.) - coluna(s)
§ - parágrafo
cf. supra p. 2, § 4 - confira acima na página 2, parágrafo 4 (parágrafos ou páginas anteriores ao texto)
cf. infra p. 115, l. 8 - confira abaixo na página 115, linha 8 (linhas ou páginas posteriores ao texto)
cf. nota 3 - confira a nota 3
ud. (uide) - veja
ut supra, ut dictum supra - como acima foi dito
ms., mss. (manu scriptum, scripti) - escrito(s) à mão
pass. (passim) - em vários passos da obra
pp. (paginis) - nas páginas
pp. ss. ou p. 4 e ss. - nas páginas seguintes ou na página 4 e seguintes
s. u. (sub uoce) - sob o lema (entrada) lexical, usado em enciclopédias e dicionários
n. b. (nota bene) - atenção a esta nota
p. s. (post scriptum) - escrito depois
incipit - início de um texto, que não deve ser confundido com o título e os subtítulos ou cabeçalhos
explicit - final de um texto, que não deve ser confundido com o cólofon
N. B. - em latim ao maiúsculo corresponde o minúsculo.
8. Casos especiais de pontuação:
A dupla pontuação jamais pode ser usada: se o texto, nota ou referência bibliográfica terminam por uma sigla, omite-se o ponto final. Ex: O caso seria pois arquivado pelo tribunal do Trabalho, após todas as partes terem sido ouvidas pelos juizes do TT. Contudo, certas abreviaturas estrangeiras não são grafadas com pontos mas sim como palavras compactas: asap (as soon as possible), aka (also known as), etc.
Projeto de Pesquisa
"Pesquisa é o conjunto de atividades intelectuais tendentes à descoberta de novos conhecimentos" (SAAVEDRA, 2001, p. 61). A melhor definição para o projeto de pesquisa é um plano de trabalho uma pesquisa a ser realizada, visando primordialmente a definição dos rumos a serem adotados de acordo com a natureza específica do seu estudo, de modo a orientar e facilitar seu trabalho futuro. Via de regra o projeto de pesquisa se encontra orientado para a resposta de perguntas conceituais como: O quê? Para quê? Por quê? Onde? Como? Quando? Assim, a construção do projeto deve ser específica para ordenar de maneira metódica e completa aquilo que o aluno realizará posteriormente.
Para a consecução dos seus objetivos, o projeto de pesquisa é dividido em partes específicas do mesmo. A definição do tema é uma das partes essenciais do projeto, onde ocorre a seleção do objeto de estudo. A justificativa de um projeto de pesquisa consiste na apresentação das razões por que se busca realizar tal pesquisa, sendo complementada pelo problema, que é uma pergunta ainda sem resolução, seja uma dúvida, uma vontade de testar ou compreender ou ainda alguma lacuna existente do conhecimento ou metodologia.
Os objetivos são as indicações do que se pretende estudar, quais os resultados que se procura alcançar, auxiliando ainda a identificação da natureza de pesquisa, assim como da delimitação da mesma. A fundamentação teórica do projeto de pesquisa tem a finalidade de nortear a pesquisa, apresentando fontes de pesquisa já realizadas sobre o mesmo tema, ou altamente correlato, sendo a hora do levantamento das publicações existentes, assim como do teor das mesmas, relacionadas ao mesmo tema do projeto.
Todo projeto de pesquisa indica uma metodologia, que consiste na explanação do método, do modus operandi a ser adotado pelo aluno para a realização do seu trabalho. O tratamento oferecido aos dados a serem obtidos também faz parte da metodologia. A definição dos custos do projeto também deve estar indicada, demonstrando-se detalhadamente os gastos futuros a serem realizados para a consecução do trabalho. Já o cronograma, parte constante do projeto de pesquisa, serve como ponte de relação entre o tempo e o trabalho a ser realizado, devendo estar indicado por etapas visando a compreensão do aproveitamento do período disponível por parte do aluno.
Termina-se o projeto de pesquisa com as referências bibliográficas adotadas para a realização do mesmo, assim como para as escolhidas para o norteamento do trabalho a ser realizado.
Referências Bibliográficas
Prof. Gilberto de Andrade Martins
Para que serve a normalização? A utilização de normas técnicas na elaboração de TRABALHOS ACADÊMICOS é fundamental para facilitar a comunicação e o intercâmbio da informação. No Brasil existe a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, que é o fórum nacional de normalização. Esse órgão é responsável pela emissão de todas as normas técnicas brasileiras. A norma brasileira que padroniza as referências bibliográficas é a norma NBR-6023 (revisada em ago/2000), cujo resumo apresentamos a seguir:
O que é uma referência bibliográfica? "Referência Bibliográfica é o conjunto de elementos que permite a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material." (NBR-6023)
Quando se utiliza uma referência bibliográfica? Após a elaboração de qualquer trabalho de pesquisa, deve-se indicar todas as fontes efetivamente utilizadas. Relacionam-se as referências bibliográficas em lista própria, numerada seqüencialmente, em ordem alfabética de sobrenome de autor e título. Esta lista vai no final do trabalho, com o nome de bibliografia. Quando o autor entender necessário são relacionadas duas listas de referências bibliográficas: bibliografia consultada e bibliografia recomendada.
Como se constrói uma referência bibliográfica? Geralmente, inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor seguidos dos prenomes (exceto sobrenomes compostos), da mesma forma como consta do documento. Quando não houver autoria (pessoal ou entidade), inicia-se pelo título. Nas explicações para composição das referências atentar para:
(1) As setas referem-se ao número de espaços que devem ser dados.
(2) Pode-se utilizar negrito, itálico ou sublinhado para o título.
(3) Quando se tratar de obras consultadas online, são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão: "Acesso em:".
a) Referência para livro
SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do livro: subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data. Número de páginas ou volumes. (Nome e número da série)
Ex.: SCHAFF, Adam. História e verdade. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 93 p.
b) Capítulo (ou parte) de livro
AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: Subtítulo do livro. no edição. Local de publicação (cidade): Editora, ano. Volume, capítulo. Páginas inicial-final da parte.
Ex.: WOOD, E. Planejamento estratégico e o processo de marketing In: SILVEIRA, Antonio. Marketing em bibliotecas e serviços de informação. Brasília: IBICT, 1987. P.65-82.
b.1) Em meio eletrônico
Ex.: WOOD, E. Planejamento estratégico e o processo de marketing In: SILVEIRA, Antonio. Marketing em bibliotecas e serviços de informação. Brasília: IBICT, 1987. Disponível em http//www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm. Acesso em: 8 mar. 1999.
c) Periódicos (revistas) consideradas no todo
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editor, volume, número, mês ano.
Ex.: CIÊNCIA HOJE. São Paulo: Sociedade brasileira para o progresso da ciência, v.27, no160, jun.2001.
d) Artigos de periódicos (revistas)
AUTOR Título do artigo. Título do periódico, local de publicação (cidade), no fascículo, páginas inicial-final, mês ano.
Ex.: DAL PINO, Elizabete Gouveia. As fornalhas do universo. Ciência Hoje. São Paulo, v.27, no160, p.30-37, maio 2001.
d.1) Em meio eletrônico
Ex.: SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevista.htm. Acesso em 10 nov. 2001.
e) Artigos de jornal
AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, Local, dia, mês ano. No ou título do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final.
Ex.: AZEVEDO, D. O presidente convida igrejas cristãs para um diálogo sobre o pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1999. Caderno economia, p.13.
e.1) Em meio eletrônico
Ex.: AZEVEDO, D. O presidente convida igrejas cristãs para um diálogo sobre o pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1999. Disponível em:
http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm.Acesso em: 22 out.1999.
ALTHUON, Beate. Um por todos e todos por um. O que é pedagogia de projetos? http://novaescola.abril.com.br/ed/112_mai98/html/cc_pedagogia.htm.
Acesso em 11/12/2004:
f) Documentos de eventos (congressos, seminários e encontros)
AUTOR DO TRABALHO APRESENTADO. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, n., data, local. Anais... ou Resumos... ou Proceedings... Local: Editora, data. Páginas inicial-final do trabalho.
Ex.: BRAYNER, A R. MEDEIROS, C.B. Incorporação do tempo em SEBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994, p.16-24.
f.1) Em meio eletrônico
Ex.: SILVA. R. N. OLIVEIA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total
na educação. In: CONGRESSO DE IENTIFICAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4.,
1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em:
http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce02.htm. Acesso em: 21 jan. 1997.
g) Teses de doutorado / Dissertações de mestrado
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Data. Volume ou páginas. Tese ou dissertação (grau e área de concentração) - Unidade de Ensino ou nome da escola, instituição, local.
Ex.: BARCELOS, M.F.P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estágio verde de maturação de colheita. 1998. 160 f. Tese (Doutorado em Nutrição) - Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
h) Legislação
NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Nome do Ministério ou Secretaria. Título (especificando o tipo e o n. da legislação, dia, mês e ano da assinatura ou promulgação). Título do jornal ou da coletânea, local, n. do volume, n. do fascículo, página, dia, mês ano da publicação. Seção ou parte.
Ex.: BRASIL. Medida provisória n. 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial (da) República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
i) CD-Roms (no todo)
SOBRENOME, NOME (ou INSTITUIÇÃO ou entrada pelo TÍTULO se não houver autoria). Título: subtítulo. Local: Editora ou produtor, data. Descrição física.
Ex.: EMBRAPA. Pantanal: um passeio pelo paraíso ecológico. Rio de Janeiro: Sony Music, 1990. 1 CD-ROM.
j) Videocassete (fita de vídeo)
TÍTULO Principal Diretor ou Produtor ou Coordenador. Local: Produtora, data. Descrição física com detalhes de no de unidades, duração em minutos, sonoro ou mudo, legendas ou dublagem, colorido ou preto e branco, dimensão em milímetros ou polegadas, sistema de gravação. Série, se houver. Notas especiais.
Ex.: ENERGIA nuclear. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, s.d. 1 fita de vídeo (24 min), VHS, son., color.
l) Mapas
ENTIDADE. ou SOBRENOME, Nome do autor ou responsável. Título. Local: Editora, data. Identificação do material, detalhes físicos como cor, dimensões, escala.
Ex.: SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Economia e Planejamento. Instituto Geográfico e Cartográfico. Regiões de governo do Estado de São Paulo: IEC, 1990. 1 mapa, color., 70cm X98cm. Escala 1:500.000
m) Enciclopédia e dicionários
(1) NOME da enciclopédia. Local de publicação: Editora, data. Volume ou páginas.
Ex.: ENCICLOPÉDIA Delta. Rio de Janeiro: Delta, 1975. v.5
(2) AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: Título. Local de publicação: editora, data. Páginas inicial-final do capítulo.
Ex.: FREIRE, J.G. Pater famílias. In: ENCICLOPÉDIA Luso-Brasileira Cultura Verbo. Lisboa: Editorial Verbo, 1971. p.237.
(3) SOBRENOME, Nome. Título de dicionário. Edição. Local de publicação: Editora, data. Volume ou páginas
Ex.: AZEVEDO, Domingos. Grande dicionário português/francês. 9. ed. Lisboa: Bertrand, 1989. v.2.
(4) SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Local: Editora, data. Total de páginas, ilustrado, quando for. Série, se existir. Notas especiais.
Ex.: GUIA Abril do Estudante. São Paulo: Abril, 2000. 262p. il.
(5) SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Local: Editora, data. Série, quando existir. Notas especiais.
Ex.: ALMANAQUE Abril. São Paulo: Abril, 1998.
m.1) Em meio eletrônico
Ex.: ENCICLOPÉDIA Delta. Rio de Janeiro: Delta, 1975. v.5.
Disponível em http:www.prodal-sc.com.br/ciberjur/html
Acesso em: 29 nov. 1999
Relatório de Pesquisa
O acompanhamento da pesquisa é feito através de Relatórios Parciais. Estes devem ser elaborados obedecendo às diretrizes e aos tópicos estabelecidos pela instituição que receberá o relatório, devendo ser entregues na data prevista.
Ao término da pesquisa, os participantes deverão elaborar um Relatório Final, obedecendo às mesmas diretrizes. É aconselhável que todo Relatório Final contenha um Artigo Científico e um Resumo para integrar as publicações da instituição que acolheu a pesquisa (Universidade, Instituto, etc.).
Relatório Parcial: um Relatório Parcial precisa conter os seguintes itens:
Folha de Rosto
Introdução
Metodologia / Objetivos propostos
Resultados Parciais
Discussões Parciais
Próximas Atividades
Conclusões Parciais
Referências Bibliográficas
Folha de Rosto
Introdução
Metodologia / Objetivos propostos
Resultados Parciais
Discussões Parciais
Próximas Atividades
Conclusões Parciais
Referências Bibliográficas
Relatório Final: o Relatório Final deve conter os seguintes elementos:
7.1. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Folha de Rosto - deve conter somente as seguintes informações:
Nome da Instituição: a 5 cm da borda superior da folha, com margem esquerda 3 cm.
Nome do Centro: abaixo da Instituição em espaço simples.
Nome do Departamento: ao qual o orientador pertence.
Título do Trabalho: no meio da folha, centralizado.
Autores do Relatório: Coordenador e Bolsista(s), 5 cm abaixo do título.
Nome do Curso: ao qual o aluno pertence.
Relatório Final: a 5 cm da borda inferior da folha, centralizado.
Local e Ano: a 3 cm da borda inferior da folha, centralizado, separando local e data (ano) por hífen.
Nome da Instituição: a 5 cm da borda superior da folha, com margem esquerda 3 cm.
Nome do Centro: abaixo da Instituição em espaço simples.
Nome do Departamento: ao qual o orientador pertence.
Título do Trabalho: no meio da folha, centralizado.
Autores do Relatório: Coordenador e Bolsista(s), 5 cm abaixo do título.
Nome do Curso: ao qual o aluno pertence.
Relatório Final: a 5 cm da borda inferior da folha, centralizado.
Local e Ano: a 3 cm da borda inferior da folha, centralizado, separando local e data (ano) por hífen.
7.2. ELEMENTOS TEXTUAIS
7.2.1. Resumo
É uma apresentação concisa, seletiva, abreviada e que enfatiza somente os elementos de importância no texto.
INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO
Título do Trabalho: deverá ser em letras maiúsculas e em negrito (deixar uma linha em branco)
Identificação dos Autores: nome do bolsista (deixar uma linha em branco), e nome do orientador (deixar uma linha em branco)
Local de Execução do Projeto: Laboratório, Departamento, Centro e Universidade, entre parênteses (deixar uma linha em branco).
Na confecção do resumo deverão constar as seguintes palavras dentro do texto: (Introdução, Objetivos, Metodologia, Resultados e Conclusões).O resumo faz parte do relatório final, e deverá ser entregue impresso e em disquete, devidamente identificado, em apenas 01 (uma) página, (contendo entre 200 a 450 palavras) na forma de texto corrido, sem entrada de parágrafo ou linhas em branco, a fonte (letra) utilizada deverá ser TIMES NEW ROMAN, tamanho 10, espaçamento simples. O resumo deverá ser digitado no SOFTWARE WORD FOR WINDOWS 6,0, ou superior. As margens devem ser: superior 4,0 cm, inferior 6,5 cm, direita 2,0 cm e esquerda 2,0 cm. No final do resumo deverá constar a fonte financiadora, entre parênteses e em negrito.
7.2.2. Artigo
O artigo faz parte do relatório final. O aluno e o professor devem redigí-lo com no mínimo 04 (quatro) laudas e no máximo 08 (oito), e devem entregá-lo impresso e em disquete, contendo os seguintes itens: título, autor(es), resumo, palavras- chave, introdução, material e métodos, resultado(s), discussão, conclusão, anexos, abstract e referências bibliográficas.
7.2.3. Núcleo
É o corpo de seu relatório. Compõe-se basicamente dos mesmos elementos da proposta, apenas com o acréscimo dos resultados e conclusões.
a) Introdução - atualizada.
b) Objetivos - já descritos anteriormente.
c) Revisão Bibliográfica - já descrita anteriormente (atualizada).
d) Material e Método
e) Resultados e Discussões - organize os resultados de sua pesquisa, de acordo com a sua proposta metodológica. A seguir, interprete os resultados, de acordo com seus objetivos. Não tire nenhuma conclusão ainda, apenas interprete-os à luz do embasamento científico e do que você entendeu de sua pesquisa.
f) Conclusões - agora você reavalia seus resultados com relação aos seus objetivos e perguntas de pesquisa. Os resultados obtidos respondem às sua perguntas de pesquisa? Os objetivos propostos foram alcançados? Se não foram totalmente, em que nível? Seja breve, conciso e coerente. Uma conclusão não pode se contrapor a outra. Se isto acontecer, tente explicar de forma racional e conveniente, isto é, não amontoe aleatoriamente explicações. Argumente sistematicamente, acomodando racionalmente os fenômenos observados ou resultados obtidos.
g) Referências Bibliográficas - todas as citações feitas no texto deverão ser arroladas no final do Relatório, neste ítem. Utilize a Norma ABNT-UFPr - Referências Bibliográficas - para padronizar sua lista de Referências Bibliográficas.
a) Introdução - atualizada.
b) Objetivos - já descritos anteriormente.
c) Revisão Bibliográfica - já descrita anteriormente (atualizada).
d) Material e Método
e) Resultados e Discussões - organize os resultados de sua pesquisa, de acordo com a sua proposta metodológica. A seguir, interprete os resultados, de acordo com seus objetivos. Não tire nenhuma conclusão ainda, apenas interprete-os à luz do embasamento científico e do que você entendeu de sua pesquisa.
f) Conclusões - agora você reavalia seus resultados com relação aos seus objetivos e perguntas de pesquisa. Os resultados obtidos respondem às sua perguntas de pesquisa? Os objetivos propostos foram alcançados? Se não foram totalmente, em que nível? Seja breve, conciso e coerente. Uma conclusão não pode se contrapor a outra. Se isto acontecer, tente explicar de forma racional e conveniente, isto é, não amontoe aleatoriamente explicações. Argumente sistematicamente, acomodando racionalmente os fenômenos observados ou resultados obtidos.
g) Referências Bibliográficas - todas as citações feitas no texto deverão ser arroladas no final do Relatório, neste ítem. Utilize a Norma ABNT-UFPr - Referências Bibliográficas - para padronizar sua lista de Referências Bibliográficas.
Colabore!
Contribua com este especial. Envie textos, fotos, videos que você possua sobre o assunto "Como Fazer" para o e-mail portal@educacaofisica.com.br E tenha seu nome nos créditos.
Resumo de Pesquisa
O Resumo é uma apresentação concisa, seletiva, abreviada e que enfatiza somente os elementos de importância em um texto. Deve estar disposto da seguinte maneira:
Título do Trabalho: em letras maiúsculas e em negrito (deixar uma linha em branco)
Identificação dos Autores: nome do bolsista (deixar uma linha em branco), e nome do orientador (deixar uma linha em branco)
Local de Execução do Projeto: Laboratório, Departamento, Centro e Universidade, entre parênteses (deixar uma linha em branco).
Na confecção do corpo do resumo deverão constar as seguintes palavras no próprio texto: Introdução, Objetivos, Metodologia, Resultados e Conclusões.
O resumo faz parte do relatório final, e deve normalmente ser entregue impresso e em disquete, devidamente identificado em apenas 01 (uma) página, (contendo entre 200 a 450 palavras) na forma de texto corrido, sem entrada de parágrafo ou linhas em branco, a fonte (letra) utilizada deverá ser TIMES NEW ROMAN, tamanho 10, espaçamento simples.
O resumo deve ser digitado em SOFTWARE WORD FOR WINDOWS 6,0, ou superior. As margens devem ser: superior 4,0 cm, inferior 6,5 cm, direita 2,0 cm e esquerda 2,0 cm. No final do resumo deverá constar a fonte financiadora, entre parênteses e em negrito.
FONTES:
http://www.monografiaac.com.br/index.html
http://www.faced.ufba.br/~dacn/resumo_pesquisa.htm
http://www.faced.ufba.br/~dacn/resumo_pesquisa.htm
Seminário
Seminário é um procedimento metodológico, que supõe o uso de técnicas (uma dinâmica de grupo) para o estudo e pesquisa em grupo sobre um assunto predeterminado.O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo é um só: leitura, análise e interpretação de textos dados sobre apresentação de fenômenos e / ou dados quantitativos vistos sob o ângulo das expressões científico-positivas, experimentais e humanas .
De qualquer maneira, um grupo que se propõe a desenvolver um seminário precisa estar ciente da necessidade de cumprir alguns passos:
determinar um problema a ser trabalhado
definir a origem do problema e da hipótese
estabelecer o tema
compreender e explicitar o tema- problema
dedicar- se à elaboração de um plano de investigação (pesquisa )
definir fontes bibliográficas, observando alguns critérios
documentação e crítica bibliográficas:
realização da pesquisa
elaboração de um texto, roteiro, didático, bibliográfico ou interpretativo.
determinar um problema a ser trabalhado
definir a origem do problema e da hipótese
estabelecer o tema
compreender e explicitar o tema- problema
dedicar- se à elaboração de um plano de investigação (pesquisa )
definir fontes bibliográficas, observando alguns critérios
documentação e crítica bibliográficas:
realização da pesquisa
elaboração de um texto, roteiro, didático, bibliográfico ou interpretativo.
Para a montagem e a realização de um seminário há um procedimento básico:
1º o professor ou o coordenador geral fornece aos participantes um texto roteiro apostilado, ou marca um tema de estudo que deve ser lido antes por todos, a fim de possibilitar a reflexão e a discussão
2º procede-se à leitura e discussão do texto-roteiro em pequenos grupos
Cada grupo terá um coordenador para dirigir a discussão e um relator para anotar as conclusões particulares a que o grupo chegar
3º cada grupo é designado para fazer:
a.exposição temática do assunto, valendo-se para isso das mais variadas estratégias: exposição oral, quadro-negro, slides, cartazes, filmes etc.Trata-se de uma visão global do assunto e ao mesmo tempo aprofunda-se o tema em estudo
b.contextualizar o tema ou unidade de estudo na obra de onde foi retirado do texto, ou pensamento e contexto histórico-filosófico-cultural do autor
c.apresentar os principais conceitos, idéias e doutrinas e os momentos lógicos essenciais do texto (temática resumida, valendo-se também de outras fontes que não o texto em estudo)
d.levantar os problemas sugeridos pelo texto e apresentar os mesmos para discussão
e.fornecer bibliografia especializada sobre o assunto e se possível comentá-la
4º plenário-é a apresentação das conclusões dos grupos restantes. Cada grupo, através de seu coordenador ou relator, apresenta as conclusões tiradas pelo grupo.
O coordenador geral ou o professor faz a avaliação sobre os trabalhos dos grupos, especialmente do que atuou na apresentação, bem como uma síntese das conclusões. Outros métodos e técnicas de desenvolvimento de um seminário podem ser acatados, desde que seja respeitado o plano de prontidão para a aprendizagem .
Finalizando, apontamos que todo tema de um seminário precisa conter em termos de roteiro as seguintes partes:
a.introdução ao tema
b.desenvolvimento
c.conclusão
a.introdução ao tema
b.desenvolvimento
c.conclusão
FONTE: Guia para a elaboração de trabalhos escritos - UFRGS
TCC
TCC significa Trabalho de Conclusão de Curso, sendo geralmente uma monografia direcionada a um tema específico de modo a inferir o conhecimento científico dos alunos. Este conta geralmente com a realização de uma parte escrita e a apresentação ou defesa oral do tema relacionado frente a uma banca avaliadora. Criado em 1983, como disciplina obrigatória no curso de Pedagogia da Universidade de Franca, logo se tornou institucional e se estendeu a todos os cursos de graduação. Refere-se a uma dissertação científica, do cunho monográfico iniciático, que os alunos concluintes devem elaborar. Procurou-se, por meio desta exigência, criar espaço para os estudantes iniciarem-se no campo da pesquisa, buscando ampliar os conhecimentos teóricos acumulados ao longo da graduação.
ESTRUTURA:
Todo trabalho tem que ter o seu início, meio e fim, ou seja, introdução, desenvolvimento e conclusão. A seguir apresentamos esta composição com mais detalhes, podendo ser compostos das seguintes partes:
PRÉ-TEXTUAIS
Capa - Obrigatório
Folha de rosto - Obrigatório
Folha de aprovação - Obrigatório
Dedicatória - Opcional
Agradecimentos - Opcional
Epígrafe - Opcional
Resumo - Obrigatório
Sumário - Obrigatório
Lista de ilustrações - Opcional
Listas de abreviaturas e siglas - Opcional
Listas de notações - Opcional
Folha de rosto - Obrigatório
Folha de aprovação - Obrigatório
Dedicatória - Opcional
Agradecimentos - Opcional
Epígrafe - Opcional
Resumo - Obrigatório
Sumário - Obrigatório
Lista de ilustrações - Opcional
Listas de abreviaturas e siglas - Opcional
Listas de notações - Opcional
TEXTUAIS
Introdução - Obrigatório
Desenvolvimento - Obrigatório
Conclusão ou Considerações finais - Obrigatório
Desenvolvimento - Obrigatório
Conclusão ou Considerações finais - Obrigatório
PÓS-TEXTUAIS
Referências bibliográficas - Obrigatório
Obras consultadas - Opcional
Apêndices - Opcional
Anexos - Opcional
Glossário - Opcional
Obras consultadas - Opcional
Apêndices - Opcional
Anexos - Opcional
Glossário - Opcional
Capa: deve conter o nome do autor ao alto da folha, o título do trabalho ao centro e, na parte inferior o nome da cidade e o ano de apresentação. Tudo deve ser datilografado ou digitado em caixa alta sem sublinhar nem utilizar aspas e centrado na folha.
Folha de rosto: vem imediatamente após a capa e nela aparece o nome completo do autor no centro da folha o título do trabalho desenvolvido, sendo que logo abaixo, da metade da folha para a direita, aparece uma explicação rápida mais clara acerca dos objetivos institucionais, seguida da instituição a que se destina a pesquisa. Na parte inferior escreve-se o nome da cidade e o ano. Aqui apenas as iniciais são maiúsculas e não as todas as palavras como na capa.
Folha de aprovação: deve conter data de aprovação, nome completo dos membros da banca examinadora e local para assinatura dos membros.
Páginas preliminares:
Páginas que antecedem ao sumário. Podem ser incluídas as seguintes partes, devendo constar cada uma em página separada.
Dedicatória: essa folha não é obrigatória, mas contém texto, geralmente curto, no qual o autor dedica seu trabalho a alguém.
Agradecimentos: essa folha não é obrigatória, e visa agradecer a pessoas que tenham contribuído para o sucesso do trabalho, prestar homenagem a pessoas que não estiveram diretamente relacionadas com sua realização, a entes queridos.
Epígrafe: trata-se de um pensamento de algum outro autor e que de preferência, mas não necessariamente, tenha alguma relação com o tema.
Resumo: "Redigido pelo próprio autor do TCC, o resumo - síntese dos pontos relevantes do texto, em lingaugem clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras." (França, 1996).
Sumário: é onde aparecem as divisões do trabalho, os capítulos e seções com a indicação das páginas onde se iniciam cada uma delas. Não se deve confundir com índice, para designar esta parte. Havendo mais de um volume, deve-se incluir um sumário completo do trabalho em cada volume.
Listas: rol de elementos ilustrativos ou explicativos. Podem ser incluídas as seguintes listas:
Listas de ilustrações: relação de tabelas, gráficos, fórmulas, lâminas, figuras (desenhos, gravuras, mapas, fotografias), na mesma ordem em que são citadas no TCC, com indicação da página onde estão localizadas.
Listas de abreviaturas e siglas: relação alfabéticas das abreviaturas e siglas utilizadas na publicação, seguidas das palavras a que correspondem escritas por extenso.
Listas de notações: relação de sinais convencionados, utilizados no texto, seguidos dos respectivos significados.
Texto: como todos os trabalhos científicos, a organização do texto do TCC deve obedecer a seqüência: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, dividindo-se os capítulos conforme a natureza do assunto.
Referências bibliográficas: é a listagem, em ordem alfabética, numerada seqüencialmente, das publicações utilizadas para elaboração do trabalho, podendo esta ser numerada ou não. Caso deseje indicar uma bibliografia para aprofundamento do assunto, a mesma deverá aparecer em lista separada sob o título: Bibliografia Recomendada.
Anexos ou Apêndices: documentos complementares e/ou comprobatórios do texto, com informações esclarecedoras, tabelas ou dados colocados à parte, para não quebrar a seqüência lógica da exposição. Quando há mais de um, cada anexo contém ao alto da página a indicação ANEXO, em letras maiúsculas, seguida do número correspondente em algarismo arábico, devem ser citados no texto entre parênteses.
As medidas padrões para a formatação de cada lauda do TCC são:
Margem superior: 2,5 cm
Margem inferior: 2,5 cm
Margem direita: 2,5 cm
Margem esquerda: 3,0 cm
Citações: 1 cm (justificando à direita em itálico com Fonte 10)
Entre linhas (espaço): 2,0 cm
Fonte: 12
Tipo: Times New Roman (Fonte serifada)
Formato de papel: A4
Margem inferior: 2,5 cm
Margem direita: 2,5 cm
Margem esquerda: 3,0 cm
Citações: 1 cm (justificando à direita em itálico com Fonte 10)
Entre linhas (espaço): 2,0 cm
Fonte: 12
Tipo: Times New Roman (Fonte serifada)
Formato de papel: A4
Fonte: www.bibli.fae.unicamp.br/tcc.html
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