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Pixel art é uma forma de arte digital criada a partir de softwares, onde as imagens são editadas em nível de pixel. Ela está muito presente em videogames, computadores, celulares, e outros aparelhos com tela. É comumente usado para fazer sprites, ícones e animações. Foi principalmente na indústria de jogos que essa arte cresceu e se popularizou.
O termo foi publicado pela primeira vez por Adele Goldberg e Flegal Robert da Xerox Palo Alto Research Center, em 1982. O conceito, entretanto, é cerca de 10 anos mais antigo.
Variando de simples as complexas, elas podem ser comparadas com técnicas de bordado, mosaicos e brinquedos como lego.
Normalmente é dividida nas categorias isométrica e não-isométrica. As isométricas são feitas formando uma perspectiva isométrica em que ambos os lados da imagem fazem um ângulo de 30 º, mas como os pixel em linha não seguem um padrão puro, são usados apenas valores próximos de 30 º. E as não isométricas são quaisquer artes que não se enquadram na perspectiva isométrica, como vistas frontais por exemplo.
GIF e PNG são os formatos mais usados para armazenar imagens de pixel art, pois fazem compressão dos arquivos sem perda de dados, mantendo os pixels intactos e a imagem limpa, diferente do JPG.
Em muitos casos as pixels artes passam um certo ar de nostalgia pois estavam presentes em uma serie de dispositivos das três ultimas décadas, principalmente em videogames. Muitas gerações de hoje, cresceram visualizando essas imagens que ficaram enraizadas na cultura popular.
Apesar do estilo está entrando em desuso nos últimos anos com o uso de gráficos 3D e imagens em alta resolução, muitos profissionais, amadores e artista vem usando esse estilo e expondo suas obras na internete, produzindo jogos gratuitos e de baixo custo ou usando até mesmo em intervenções urbanas.
Postado por: David Arruda Mourão
Software transforma pinturas em “arte viva”
O artista russo, San Base resolveu integrar duas habilidades
suas para integrar tecnologia e arte. Ele criou o “Dynamic Painting”,
conceito que é hoje aplicado em protetores de tela de computador, cuja
base são diversas pinturas do artista — ao serem integradas através de
um algoritmo, vão mudando as imagens na tela do PC de maneira animada e
única.
O conceito nasceu quando os equipamentos de arte se tornaram muito caros na Rússia, durante o colapso econômico na década de 1990. Quando não tinha mais telas novas, Base pintava nas telas antigas, já utilizadas. Ele gostou do efeito criado e começou intencionalmente a transformar e refazer cada pintura.
Artista russo utilizou talentos na pintura e na computação para criar papéis de parede que mostram pinturas em constante transição, “Eu só queria criar uma visão de um encontro humano com algo que certamente existe, de uma forma poderosa, talvez, mas não pode ser reduzida a conceitos humanos, idéias ou imagens.”
Em um certo momento, lhe ocorreu que a TV ou o computador seriam uma “tela” melhor para dar vida às suas pinturas. Então, ele desenvolveu um software que automatizava a geração e a transformação das imagens.
Base seleciona os componentes básicos, como cores e formas, e então mapeia como quer que eles se modifiquem de acordo com o tempo. Seu software, deste modo, “pinta” digitalmente as imagens que ele cria. Para o artista, os algoritmos que criam as pinturas são como uma espécie de DNA, guiando como a arte irá se desenvolver.
As mudanças entre as figuras podem ser surpreendentes, com formas e cores inteiramente novas, mas que são completamente integradas umas nas outras em um curto espaço de tempo. Em seu site também é possível ver exemplos da arte em movimento.
Site do artista: http://sanbase.com/
Postado por: Felipe Magno
O conceito nasceu quando os equipamentos de arte se tornaram muito caros na Rússia, durante o colapso econômico na década de 1990. Quando não tinha mais telas novas, Base pintava nas telas antigas, já utilizadas. Ele gostou do efeito criado e começou intencionalmente a transformar e refazer cada pintura.
Artista russo utilizou talentos na pintura e na computação para criar papéis de parede que mostram pinturas em constante transição, “Eu só queria criar uma visão de um encontro humano com algo que certamente existe, de uma forma poderosa, talvez, mas não pode ser reduzida a conceitos humanos, idéias ou imagens.”
Em um certo momento, lhe ocorreu que a TV ou o computador seriam uma “tela” melhor para dar vida às suas pinturas. Então, ele desenvolveu um software que automatizava a geração e a transformação das imagens.
Base seleciona os componentes básicos, como cores e formas, e então mapeia como quer que eles se modifiquem de acordo com o tempo. Seu software, deste modo, “pinta” digitalmente as imagens que ele cria. Para o artista, os algoritmos que criam as pinturas são como uma espécie de DNA, guiando como a arte irá se desenvolver.
As mudanças entre as figuras podem ser surpreendentes, com formas e cores inteiramente novas, mas que são completamente integradas umas nas outras em um curto espaço de tempo. Em seu site também é possível ver exemplos da arte em movimento.
Site do artista: http://sanbase.com/
Postado por: Felipe Magno