12/08/2013 13h19
- Atualizado em
12/08/2013 13h19
Graças à descoberta de uma nova partícula, poderemos dar um salto
considerável em nossa capacidade de armazenar informação, fator-chave o
avanço tecnológico. Segundo a equipe de cientistas liderada por Roland
Wiesendanger, da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, o material
poderia produzir HDs 20 vezes menores que consumiriam 100 mil vezes
menos energia.
Nova
partícula tem propriedades para criar HD 20 vezes menor consumindo 100
mil vezes menos energia. (Foto: Reprodução/Discovery)
Para criar os skyrmions, os pesquisadores colocaram um filete de
paládio e ferro com 2 átomos de espessura em um campo magnético e o
resfriou a quase zero absoluto, em hélio líquido. Imediatamente,
skyrmions apareceram no filete. Em seguida, os cientistas dispararam um
feixe de elétrons nos metais, que aniquilou os skyrmions. Disparando o
mesmo tipo de corrente novamente fez as partículas reaparecerem. O
experimento mostrou que esse procedimento pode ser realizado para
atribuir 1 (para a presença) e 0 (para a ausência) em um campo magnético
de skyrmions, de maneira análoga ao funcionamento de transistores de
uma placa de computador.
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Um dos maiores entraves para a nova partícula ganhar o mercado é descobrir uma maneira de criar os skyrmions a temperaturas mais altas que o zero absoluto, algo impossível para equipamentos eletrônicos convencionais. Porém, a comunidade científica está otimista, pois foi a primeira vez que cientistas conseguiram criar, deletar e recriar a nova partícula com facilidade, usando materiais relativamente convencionais no experimento.
E você, o que acha de um HD com dimensões de um amendoim ou de um iPod com armazenamento do tamanho de um grão de arroz?
Via Discovery e Nature
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A vantagem da nova partícula é a forma com que lida com campos
magnéticos, pois conseguem se aproximar uns dos outros e sofrer
aquecimento sem causar interferência no campo, preservando os bits de
maneira muito mais eficiente e confiável do que a tecnologia atual de
armazenamento de informação. Para efeitos de comparação, os melhores HDs
de hoje conseguem aproximar os bits no máximo 24 nanômetros um do
outro, enquanto o sistema utilizando a nova partícula conseguiria
deixá-los próximos até 8 nanômetros, tornando um HD de skyrmion muito
mais estável, menor e mais durável.Um dos maiores entraves para a nova partícula ganhar o mercado é descobrir uma maneira de criar os skyrmions a temperaturas mais altas que o zero absoluto, algo impossível para equipamentos eletrônicos convencionais. Porém, a comunidade científica está otimista, pois foi a primeira vez que cientistas conseguiram criar, deletar e recriar a nova partícula com facilidade, usando materiais relativamente convencionais no experimento.
E você, o que acha de um HD com dimensões de um amendoim ou de um iPod com armazenamento do tamanho de um grão de arroz?
Via Discovery e Nature
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