11/03/2016 16h36
- Atualizado em
11/03/2016 16h46
No AP, Procon notifica Unimed sobre cancelamentos de planos de usuários
Instituto recebeu 25 reclamações que devem ser encaminhadas para o MP-AP.
Operação ocorreu nesta sexta-feira (11), em unidade de Macapá.
Unimed Macapá deve apresentar defesa judicial em dez dias (Foto: Jorge Abreu/G1)
As reclamações de usuários do plano de saúde da Unimed Macapá
motivaram na manhã desta sexta-feira (11), uma operação do Instituto de
Defesa do Consumidor (Procon-AP). O órgão pediu explicações sobre o
atendimento prestado aos pacientes.A direção da unidade localizada no bairro Jardim Marco Zero, na Zona Sul da cidade, onde foram analisadas as reclamações, não quis comentar o assunto.
De janeiro a março de 2016, foram protocoladas 25 denúncias no instituto. Segundo a chefe de fiscalização do Procon-AP, Lana Silva, são reclamações sobre cancelamentos de planos sem a notificação do usuário, falta de medicamentos e até higiene inadequada para uma unidade hospitalar.
Chefe de fiscalização do Procon, Lana Silva
(Foto: Jorge Abreu/G1)
“Além das denúncias protocoladas, que chegam a 25, outras estão sendo
resolvidas judicialmente. Viemos fazer um mutirão para constatá-las. A
maior reclamação é a fata de emissão de boleto para os usuários que
estão tendo seus planos de saúde cancelados sem notificação. Eles não
pagam a mensalidade por falta da emissão do boleto, que nem na internet e
nem na empresa são disponibilizados”, explicou Lana.(Foto: Jorge Abreu/G1)
o hospital particular foi notificado e a direção tem dez dias para apresentar a defesa. Procon informou que vai encaminhar as denúncias para o Ministério Público do Amapá (MP-AP).
Segundo a chefe de fiscalização, muitos serviços não estão sendo realizados pela Unimed devido a débitos que o hospital teria com empresas terceirizadas.
“Recebemos várias reclamações de falta de higiene no local, falta marcação de consulta, falta de marcação de exames, isso tudo foi constatado. A Unimed está em débito com as empresas que prestam serviços quanto a exames e médicos que atendem pelo hospital”, disse.
Administrador José Maria Vaz, de 56 anos, usuário
da Unimed Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)
O administrador José Maria Vaz, de 56 anos, contou que o hospital não
tem atendido as solicitações dele, como previsto no Código de Defesa do
Consumidor.da Unimed Macapá (Foto: Jorge Abreu/G1)
Ele lembra que recentemente teve que passar por exames de urgência de ecocardiograma, que avalia a velocidade do sangue nas válvulas cardíacas, mas não conseguiu. Foi preciso entrar com uma ação judicial para ter o direito garantido.
“Para ser atendido tem que se humilhar, sofrer, porque a Unimed não honra as cláusulas contratuais que assinamos. A gente é tratado como cachorro. Ninguém respeita a gente, não tem solução para nada. Eles estão nos lesando como consumidores”, disse indignado.
Empresária Arlete Sá paga plano de saúde para a
mãe de 72 anos (Foto: Jorge Abreu/G1)
A empresária Arlete Sá, de 32 anos, paga há sete anos o plano de saúde
da mãe Anita Sá, de 72 anos. Ela conta que a mãe teve câncer e precisa
de constante acompanhamento médico. Arlete diz que após tantos
transtornos para conseguir exames e consultas, teve que pagar à parte o
serviço em outro hospital particular.mãe de 72 anos (Foto: Jorge Abreu/G1)
“Nós pagamos o plano de saúde da minha mãe, transferimos o nome dela para a Unimed Fama, operadora que assumiu os clientes da Unimed Macapá, e eles alegam que aguardam uma resposta da ANS [Agência Nacional de Saúde Complementar], mas enquanto isso nós estamos pagando. Ela precisa de atendimento, precisa de consultas, precisar fazer exames, e estamos desamparados”, disse a empresária.
saiba mais
Arlete conta que recebeu da Unimed um guia de locais onde teria
convênio de atendimento, mas quando foi buscar os serviços não
encontrou.“Recebi um guia informando os locais onde nós poderíamos conseguir atendimento, mas muitos desses locais que fui diz que o nome da minha mãe está bloqueado. Passamos por constrangimento. Eu vou na Justiça tentar reverter essa situação”, afirmou a usuária.
E O QUE DÁ PAGAR MAIS DE 800,00 REAIS DESSE PLANO PRA ACABAR NISSO, POR CULPA DE UMA PESSIMA GESTAO FRAUDULENTA, AGORA A UNIMED DE MACAPÁ IMPÕE AOS SEUS USUÁRIOS MUDANÇA FORÇADA DE PLANO PARA UMA OPERADORA DE SAUDE CHAMADA FAMA, CUJA SEDE FICA EM MANAUS, E DEPOIS DO USUARIO TER REPASSADO O SEU PLANO, PARA ESSA TAL OPERADORA, AINDA VAI SOFRER REAJUSTES...QUE PAIS E ESSE??, NAO TEM LEI NAO TEM ORDEM??,..JA NAO TEM MEDICOS ATENDENDO ESSA M..DA UNIMED..AQUI EM MACAPÁ..AGORA MAIS ESSA..E A GENTE, O POVO, OS USUARIOS E QUE PAGAM O PATO..CADE A PUNIÇAO DOS ORGÃOS, AUTORIDADES COMPETENTES..PARA PUNIR E REVER ESSES CASOS DA UNIMED DE MACAPÁ??..A GENTE PAGA MPOSTO PRA QUE ??
aqui mais outra denuncia contra a unimed de macapá..precisamente o hospital , que está sucateado, com paredes mofadas, equipamentos enferrujados, etc..e esse o tratamento que merecemos?
Sábado, 12 de Março de 2016 às 08:15
Hospital da Unimed é autuado por falta de higiene
Ao todo foram 18 autos de infração. Procon foi chamado por pacientes que estavam pagando por fora pela medicação que estavam usando.
O
Procon realizou nesta sexta-feira, 11, uma fiscalização nos prédios da
Unimed no Bairro Jardim Marco Zero, na Zona Sul de Macapá. Ao todo, os
fiscais aplicaram 18 autos de infração. As irregularidades incluem falta
de higiene, falha na entrega dos boletos e pacientes que estavam
pagando por fora para ter a medicação durante o tratamento hospitalar.
O
órgão de defesa do consumidor registrou oficialmente desde o início do
ano 25 denúncias vindas de usuários insatisfeitos com o atendimento,
especialmente no que diz respeito à marcação de consultas. Há queixas
até de pacientes internados que estariam sem acompanhamento médico.
Durante a operação, os fiscais confirmaram várias denúncias e encontraram falta de higiene até no centro cirúrgico da Unimed.
“No
Procon o processo é administrativo. Eles também terão que enfrentar o
Ministério Público que também deve entrar com uma punição”, informou
Lana Silva, chefe da Fiscalização do Procon.
No casos dos boletos de cobrança, a Unimed informou ao Procon que eles estão sendo enviados para o e-mail dos clientes.
“Nós fizemos o teste e constatamos que a informação não procede”, rebateu a chefe da Fiscalização.
Unimed de Macapá está sendo administrada por entidade de Manaus. Foto: André Silva
Os
fiscais foram autorizados a entrar no prédio onde funciona o hospital,
mas a impressa foi impedida. Um funcionário do hospital tentou agredir o
cinegrafista de uma emissora que estava fazendo imagens da operação,
mas foi contido.
A
Unimed de Macapá atravessa uma grave crise há mais de dois anos. A
quantidade de médicos, clínicas e laboratórios associados reduziu
drasticamente.
Há
quase um ano, a Federação das Unimeds da Amazônia (Fama) assumiu o
comando da cooperativa em Macapá. A nova entidade gestora é sediada em
Manaus. O Site SELESNAFES.COM tentou ouvir a administração, que pediu
para que a conversa fosse agendada com antecedência.
Tag's: Denuncia, saúde , Unimed
Fonte: SalesNafes
fonte.selenafes.com
AQUI ESTA O EXEMPLO DO QUE A DIRETORA INEPTA E RELAPSA, PR ANAO DIZER OUTRAS COISA, FIZERAM COM A CLASSE MEDICA D EMACAPA, VEJA A AUDACIA DESSES DIRETORES, QUE NEM SEQUER CHEGARAM A IR A ALAP, ASSEMBLEIA DOS DEPUTADOS DE MACAPA, PARA DAR MAIORES ESCLARECIMENTOS..VEJAM A MATERIA
Diretores da Unimed não comparecem em audiência na ALAP
Para a surpresa da comissão, ninguém
apareceu à reunião sem dar qualquer satisfação. Agora, os deputados vão à
Unimed tentar falar com a direção da cooperativa.
07 de Ago, 2015 - 02:10:55
A Comissão de Direitos do Consumidor da Assembleia Legislativa convocou representantes da Unimed para prestar esclarecimentos nesta quarta-feira, 05, sobre os transtornos que os usuários da rede vêm sofrendo para serem atendidos.
De acordo com a comissão, a Unimed Macapá está sendo gerida pela Federação das Unimeds da Amazônia (FAMA) desde maio. A partir de então, os usuários passaram a ter mais problemas, sendo o mais grave a falta de médicos. O guia médico da Unimed chegou a contar com 40 folhas contendo endereços e nomes de cooperados, e agora resume-se a apenas uma página.
A Federação das Unimeds da Amazônia surgiu com a fusão, em 2003, da Federação das Unimeds da Amazônia Ocidental (Famoc) e da Federação das Unimeds da Amazônia Oriental (Famor), com o objetivo de construir uma instituição que representasse as Unimeds da região Norte do País.
“Nós convocamos tanto os representantes da Fama quanto da Unimed Macapá para prestarem esclarecimentos dos termos desse contrato de compra da Unimed local, e para falar das dificuldades que os usuários estão encontrando para fazer a portabilidade. Como eles não vieram, a comissão vai até eles na segunda-feira, 10, às 15 horas, para cobrar os esclarecimentos”, disse o deputado Pedro da Lua, presidente da comissão.
O parlamentar conta que uma das denúncias que está sendo apurada pela comissão diz respeito às clínicas e laboratórios credenciados pela cooperativa que não recebem há meses. Edgar Luis, otorrinolaringologista, é credenciado à Unimed, e diz que desde janeiro não recebe seus honorários.
“Existem outros colegas na mesma situação. Estou disposto a negociar, mas toda vez que procuro a cooperativa não consigo falar com ninguém ”, afirmou o médico.
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