Primeiros socorros para AVC
Os
primeiros socorros para AVC podem evitar sequelas graves, como ficar
paralisado ou não falar e, em alguns casos, podem permanecer para toda a
vida, diminuindo a qualidade de vida do paciente. Por isso, por isso, é
importante socorrer o individuo que está tendo um AVC o mais rápido
possível para evitar sequelas.
Desta forma, deve-se:
Se o individuo apresentar alguma alteração após dar estas ordens é possível que tenha tido um AVC.
Além disso, é normal que o individuo, apresente outros sintomas como dormência de um lado do corpo, dificuldade em ficar em pé, podendo mesmo cair devido à falta de força dos músculos e pode urinar na roupa, não se apercebendo.
Em alguns casos, o paciente pode apresentar confusão mental, não compreendo ordens muito simples como abrir os olhos ou pegar numa caneta, além de poder ter dificuldade em enxergar e ter dor de cabeça muito forte. Conheça todos os sintomas em: Sintomas de AVC (Acidente Vascular Cerebral),
Desta forma, deve-se:
- Chamar imediatamente uma ambulância, ligando para o número 192;
- Verificar se a vítima está respirando, colocando o rosto junto da cabeça do indivíduo para ver, ouvir e sentir o ar, como mostra a imagem 1;
- Sentir se o coração está batendo, sentindo os batimentos do coração da vítima no pescoço ou pulso e verificar se esta:
- Inconsciente e respirando - colocar o indivíduo em posição lateral de segurança até chegar a ajuda, como na figura 2.
- Inconsciente e não respira - iniciar a massagem cardíaca para aumentar as chances de sobrevivência. Saiba como fazer em: Como fazer massagem cardíaca.
- Consciente - neste caso é importante explicar à vítima que vai ao hospital para recuperar, procurando mantê-la calma, conversando sempre com ela.
Como identificar se é AVC
Para conseguir identificar se o paciente está tendo um AVC pode-se pedir para:- Sorrir - neste caso o paciente pode apresentar a face ou apenas a boca torta, sendo que um dos lados do lábio permanece caído;
- Levantar um braço - é comum que o individuo não consiga levantar o braço devido à falta de força, não sendo capaz de o levantar ou levantando muito pouco em relação ao outro, parecendo que está transportando algo muito pesado;
- Dizer uma frase pequena - no caso de um AVC, o paciente apresentar fala arrastada, imperceptível ou ter um tom de voz muito baixo. Por exemplo, pode-se pedir para repetir a frase: "O céu é azul" ou pedir para dizer uma frase de uma música.
Além disso, é normal que o individuo, apresente outros sintomas como dormência de um lado do corpo, dificuldade em ficar em pé, podendo mesmo cair devido à falta de força dos músculos e pode urinar na roupa, não se apercebendo.
Em alguns casos, o paciente pode apresentar confusão mental, não compreendo ordens muito simples como abrir os olhos ou pegar numa caneta, além de poder ter dificuldade em enxergar e ter dor de cabeça muito forte. Conheça todos os sintomas em: Sintomas de AVC (Acidente Vascular Cerebral),
Mais sobre este assunto:
E se você tem o bom hábito de se exercitar, a hora de malhar é o tempo de vestir uma roupa e tênis e sair correndo por aí, certo? Não, errado.
Nestes dois casos é necessário trabalhar melhor os músculos, seja antes de iniciar qualquer atividade física, ou até mesmo no dia a dia, adotando-se uma rotina de exercícios de alongamento.
Exercícios de alongamento também podem corrigir a postura. Fazendo exercícios localizados é possível evitar a inclinação do corpo e prevenir, por exemplo, a lombalgia, popularmente conhecida como dor nas costas. A lombalgia afeta 80% da população adulta brasileira, e é um dos principais motivos da aposentadoria precoce, segundo dados da Previdência Social. Com a musculatura alongada e fortalecida, principalmente no abdômen e lombar, as dores não aparecerão.
Fazer exercícios de alongamento também possibilita que você conheça melhor seu corpo – até onde você consegue se esticar, por quanto tempo você consegue fazer o mesmo movimento sem sentir dores e quanto peso seu corpo aguenta carregar. Sabendo disso fica mais fácil evitar lesões e também o desequilíbrio corporal.
Alguns especialistas defendem que quando alongamos os músculos antes dos exercícios, eles são forçados e, por conseqüência, ficam contraídos. Isso causa uma grande dificuldade quando você quer se mover mais rápido ou fazer mais força. As chances de se machucar durante o exercício também aumentam.
Mas há outra linha de pesquisadores que discordam, pelo fato de que iniciar uma atividade física de mais impacto sem um aquecimento da musculatura facilita lesões. Na dúvida, sugere-se manter ambos sem excessos. Para que a prática seja eficaz, é fundamental que cada posição seja mantida por 15 a 30 segundos, de acordo com o grupo muscular que se pretende trabalhar.
Não se preocupe em alongar até ao limite. Aos poucos você vai ganhar flexibilidade. Regularidade e relaxamento são ingredientes obrigatórios para um bom alongamento. Os alongamentos conseguem resultado por aumentarem a temperatura da musculatura e por produzirem pequenas distensões na camada de tecido conjuntivo que revestem os músculos.
Agora veja alguns exercícios que podem ser praticados no carro enquanto você está parado no trânsito. Mas atenção, pois o carro deve estar totalmente parado ou pode provocar um acidente:
Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite - (no G+)
Outros fatores agravantes dos quadros de LER e Dort são o estresse e a postura incorreta. “O estresse cria um bloqueio de circulação físico e energético pela má postura”, explica Renata Sanches, terapeuta e professora de ioga do estúdio YogaFlow. Ela diz estar acostumada a ver cabeleireiros trabalhando curvados e indica a ioga como uma alternativa para corrigir a postura. “Já recebi muitos pacientes encaminhados por terapeutas e psicólogos. A ioga, além de tonificar o corpo, faz o alinhamento da consciência corporal e melhora a capacidade de concentração”, conta.
Renata recomenda três sessões por semana, com duração de uma hora a uma hora e meia. Ela afirma que a terapia não precisa ser combativa e que muitos relacionam erroneamente a ioga ao contorcionismo e à flexibilidade, mas na verdade é uma prática para qualquer pessoa. “O professor sabe o limite de cada um e ensina os movimentos de acordo com ele. Tenho alunas gestantes e cadeirantes que acompanham bem as aulas. Tudo é adaptável.”
Mãos à obra!
O fisioterapeuta Ricardo Luchetti ensina movimentos simples que, feitos de forma moderada antes
da jornada de trabalho, podem auxiliar no desempenho das atividades.
Alongamento superior dos antebraços
1. Estique um dos braços à frente do corpo e flexione a mão para baixo.
2. Com a outra mão, empurre a que está esticada em direção ao corpo. Faça o mesmo no outro braço.
Alongamento inferior dos antebraços
1. Ainda com um dos braços esticados, flexione a mão para cima.
2. Com a outra mão, empurre a mão
que está para cima em direção ao corpo. Repita o movimento no outro braço.
Porém, vamos nos concentrar apenas em três movimentos bem específicos:
[1] Abdução no plano da mão,
[2] Abdução de 90 graus em relação ao plano da mão, e
[3] Oposição.
Lesões nos 3 principais nervos do membro superior (Ulnar, Mediano e Radial) podem vir a causar a perda de movimentos específicos do polegar. E a avaliação destes movimentos pode dar pista deste comprometimento em um paciente onde não seja possível avaliar a sensibilidade nem a motricidade da mão e antebraço como no caso do sujeito que está todo engessado.
Lesão do Nervo Ulnar
O nervo ulnar inerva o músculo adutor do polegar. Um teste rápido utilizando apenas o movimento do polegar para avaliar um possível comprometimento do nervo ulnar seria pedir ao paciente para deixar o polegar alinhado aos outros dedos, como na figura abaixo
Neste caso, vale também observar se o paciente não faz o sinal ou teste de Froment (mais um daqueles testes ortopédicos obscuros que ninguém conhece). Neste teste, o paciente é solicitado a segurar uma folha de papel utilizando somente o movimento da articulação metacarpofalangena do polegar (exatamente como na figura acima), se para compensar a falta de força, o paciente dobrar a ponta do polegar (utilizando a articulação interfalangeana), caracteriza a fraqueza do adutor do polegar , o que pode ser indício de lesão do nervo ulnar.
Existe um video do youtube demonstrando este teste. O link foi gentilmente enviado por concurso e fisioterapia (MUCHAS GRACIAS!)
Lesão do Nervo Mediano
Pode causar paralisia do músculo oponente do polegar, o qual vai obviamente influenciar o movimento de oponência. Para a testagem clássica, solicita-se ao paciente que mantenha a mão sobre a mesa, com a palma da mão para cima e pede-se que o polegar aponte em direção ao teto, e testa-se a força muscular como na figura abaixo.
Porém no caso de um paciente engessado, pede-se apenas que ele faça a oponência, tanto quanto possível. Lesão do Nervo Radial
O Nervo radial inerva os músculos extensor curto e longo do polegar (os mesmos da tendinite de de Quervain) e pode ser testado pedindo ao paciente fazer abdução no plano dos dedos, ou simplesmente fazendo "joinha" com o polegar.
Estes testes não são 100% exatos. Mas podem ser utilizados para o acompanhamento da recuperação do paciente. Obviamente estes testes só devem ser utilizados em pacientes onde só seja possível avaliar os movimentos do polegar, pois a avaliação completa da sensibilidade e da motricidade é muito mais confiável do que estes testes.
Bom, espero que este tipo de informação seja útil.
Abraços e Feliz Ano Novo
http://fisioterapiahumberto.blogspot.com.br/2010/12/movimentos-do-polegar.html
http://revistacabeleireiros.com/materia/mudanca-de-habitos/42
http://www.mundoboaforma.com.br/20-exercicios-de-alongamento-faceis-para-o-corpo-todo/
- Remédio caseiro para prevenir AVC
- Saiba reconhecer os primeiros Sintomas de AVC
- Saiba o que pode acontecer depois de ter um AVC
- AVC isquêmico
- AVC - Acidente Vascular Cerebral
- Fisioterapia para AVC
- Dias muito quentes aumentam o risco de Infarto e AVC
- Remédio caseiro para pressão alta
20 Exercícios de Alongamento Fáceis Para o Corpo Todo
Publicidade
Vida
sedentária, períodos longos sentados no escritório, sala de aula ou no
trânsito, bem como substituição de atividades comuns do dia a dia, como
subir escadas, percorrer pequenas distâncias a pé e mudar o canal da TV,
por carros, elevadores e o controle remoto. Hábitos que associados à
falta de uma prática de atividade física regular intensa, em maior ou
menor grau, promovem o encurtamento das fibras musculares, com
diminuição da flexibilidade.E se você tem o bom hábito de se exercitar, a hora de malhar é o tempo de vestir uma roupa e tênis e sair correndo por aí, certo? Não, errado.
Nestes dois casos é necessário trabalhar melhor os músculos, seja antes de iniciar qualquer atividade física, ou até mesmo no dia a dia, adotando-se uma rotina de exercícios de alongamento.
O que são alongamentos?
Exercícios que promovem o aumento da flexibilidade muscular, que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu cpmprimento.Por que devemos fazê-los?
O principal efeito dos exercícios de alongamento é o aumento da flexibilidade, que é a maior amplitude de movimento possível de uma determinada articulação. Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por aquele músculo e, portanto, maior sua flexibilidade. Ele previne seu corpo de lesões articulares e dores na coluna. Eles são importantíssimos para o bom desenvolvimento do corpo e devem ser feitos de forma tranquila, com duração de 20 a 30 segundos para cada movimento.Exercícios de alongamento também podem corrigir a postura. Fazendo exercícios localizados é possível evitar a inclinação do corpo e prevenir, por exemplo, a lombalgia, popularmente conhecida como dor nas costas. A lombalgia afeta 80% da população adulta brasileira, e é um dos principais motivos da aposentadoria precoce, segundo dados da Previdência Social. Com a musculatura alongada e fortalecida, principalmente no abdômen e lombar, as dores não aparecerão.
Fazer exercícios de alongamento também possibilita que você conheça melhor seu corpo – até onde você consegue se esticar, por quanto tempo você consegue fazer o mesmo movimento sem sentir dores e quanto peso seu corpo aguenta carregar. Sabendo disso fica mais fácil evitar lesões e também o desequilíbrio corporal.
Quando?
Os alongamentos podem ser feitos sempre que se sentir vontade, uma vez que relaxam o corpo e a mente. Mas, se for fazer um treino físico, guarde 10 minutos no início e no final para realizar os exercícios de alongamento muscular.Alguns especialistas defendem que quando alongamos os músculos antes dos exercícios, eles são forçados e, por conseqüência, ficam contraídos. Isso causa uma grande dificuldade quando você quer se mover mais rápido ou fazer mais força. As chances de se machucar durante o exercício também aumentam.
Mas há outra linha de pesquisadores que discordam, pelo fato de que iniciar uma atividade física de mais impacto sem um aquecimento da musculatura facilita lesões. Na dúvida, sugere-se manter ambos sem excessos. Para que a prática seja eficaz, é fundamental que cada posição seja mantida por 15 a 30 segundos, de acordo com o grupo muscular que se pretende trabalhar.
Como?
A respiração é fundamental: quando se respira fundo, aumenta-se o relaxamento muscular. É a respiração que dá o ritmo ao exercício e por isso deve ser lenta e profunda. Deve-se respeitar os seus limites. Forçar o alongamento pode causar lesões nos músculos e tendões.Não se preocupe em alongar até ao limite. Aos poucos você vai ganhar flexibilidade. Regularidade e relaxamento são ingredientes obrigatórios para um bom alongamento. Os alongamentos conseguem resultado por aumentarem a temperatura da musculatura e por produzirem pequenas distensões na camada de tecido conjuntivo que revestem os músculos.
Onde?
A vantagem dos exercícios de alongamento é que você pode fazê-los em qualquer lugar e realizá-los em locais e momentos do seu dia a dia. É possível alongar enquanto se faz outras coisas como ler ou ver TV. Ou, se você é estudante, no intervalo entre as aulas. No ambiente da sua casa ou sentado na sua cadeira do escritório também são outras opções. Basta aprender a introduzi-los em sua rotina.Há alguma contraindicação?
Adultos e crianças podem praticá-lo, mas se você algum problema específico, como LER ou hérnia de disco, deve executá-lo com menos intensidade. Não é preciso grande condição física ou habilidades atléticas.Quais exercícios de alongamento fazer durante o dia?
A série abaixo é ideal para quem trabalha muito tempo sentado ou em pé, ou ainda, realiza inúmeros movimentos e esforços desnecessários, que sobrecarregam a musculatura corporal. Cansaço e dores podem ser gerados ao final de mais um dia de trabalho ou estudos, devido a uma má postura. E estes alongamentos podem ser feitos no escritório ou sala de aula:- Espreguice esticando braços, pernas, costas, etc;
- Alongue o pescoço para frente, para trás e para os lados. Gire depois o pescoço sobre os ombros de forma lenta e o mais acentuado possível, invertendo os sentidos;
- Separe as duas pernas, flexione levemente os joelhos e solte o corpo para a frente. Relaxe os ombros e o pescoço tentando chegar com as mãos o mais próximo possível do chão. Volte devagar à posição inicial e respire normalmente;
- Eleve os braços na lateral da cabeça e segure-o na região do cotovelo. Repita o exercício do outro lado. Cruze a frente do tórax com um dos braços e pressione o cotovelo junto ao peito. Repita do outro lado. Faça uma rotação simultânea nos dois ombros nos dois sentidos;
- Entrelace os dedos atrás das costas, com as palmas das mãos voltadas para dentro. Lentamente eleve-as de modo que sinta os ombros alongados.
Agora veja alguns exercícios que podem ser praticados no carro enquanto você está parado no trânsito. Mas atenção, pois o carro deve estar totalmente parado ou pode provocar um acidente:
- Pescoço: Mova lateralmente dos dois lados e permaneça de 10 a 15 segundos de cada lado;
- Ombros: Mova circularmente, primeiro para frente e depois com o giro invertido, para trás. Repita o movimento de 5 a 10 vezes;
- Mãos: Apoie o dorso das mãos no meio das coxas e permaneça de 10 a 15 segundos;
- Pernas: Estique uma das pernas e incline o tronco para frente. Pode até encostar na direção. Permaneça de 10 a 15 segundos;
- Tronco: Apoie a mão ao lado do banco e gire o tronco (deve-se fazer com cuidado, pois perde-se a visão do trânsito). Faça dos dois lados com cerca de 10 segundos de permanência;
- Antebraços: Apoie a palma das mãos no vidro dianteiro e permaneça de 10 a 15 segundos;
- Abdômen: Debruce sobre o volante, contraindo o abdômen e fique assim de 10 a 15 segundos.
- Deitada de bruços, dobre os cotovelos e apoie as mãos no chão. inspire e eleve o tronco, flexionando a lombar. Deixe as pernas esticadas. Fique na posição por 15 segundos. Faça três séries de cinco repetições;
- Deitada de costas, joelhos flexionados e pés no chão. Levante o quadril lentamente até apoiar o corpo nos ombros. inspire e segure a posição por segundos. Volte ao início devagar;
- Deitada de costas, joelhos flexionados, levante somente a perna direita. Entrelace as mãos atrás da coxa e, ao expirar, leve o tronco em direção à perna e vá “escalando” até alcançar o tornozelo. inspire e expire algumas vezes nessa posição. Repita com a outra perna;
- Sentada, coluna reta, pernas abertas e esticadas, calcanhares no solo. Abra bem os braços e, expirando, gire o tronco para a direita até a mão esquerda alcançar o pé direito. Segure a posição por alguns segundos e volte ao início. Repita com o outro lado.
Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite - (no G+)
Outros fatores agravantes dos quadros de LER e Dort são o estresse e a postura incorreta. “O estresse cria um bloqueio de circulação físico e energético pela má postura”, explica Renata Sanches, terapeuta e professora de ioga do estúdio YogaFlow. Ela diz estar acostumada a ver cabeleireiros trabalhando curvados e indica a ioga como uma alternativa para corrigir a postura. “Já recebi muitos pacientes encaminhados por terapeutas e psicólogos. A ioga, além de tonificar o corpo, faz o alinhamento da consciência corporal e melhora a capacidade de concentração”, conta.
Renata recomenda três sessões por semana, com duração de uma hora a uma hora e meia. Ela afirma que a terapia não precisa ser combativa e que muitos relacionam erroneamente a ioga ao contorcionismo e à flexibilidade, mas na verdade é uma prática para qualquer pessoa. “O professor sabe o limite de cada um e ensina os movimentos de acordo com ele. Tenho alunas gestantes e cadeirantes que acompanham bem as aulas. Tudo é adaptável.”
Mãos à obra!
O fisioterapeuta Ricardo Luchetti ensina movimentos simples que, feitos de forma moderada antes
da jornada de trabalho, podem auxiliar no desempenho das atividades.
Alongamento superior dos antebraços
1. Estique um dos braços à frente do corpo e flexione a mão para baixo.
2. Com a outra mão, empurre a que está esticada em direção ao corpo. Faça o mesmo no outro braço.
Alongamento inferior dos antebraços
1. Ainda com um dos braços esticados, flexione a mão para cima.
2. Com a outra mão, empurre a mão
que está para cima em direção ao corpo. Repita o movimento no outro braço.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Movimentos do Polegar
Nem tudo se aprende na escola . . .
Ao longo de nossa vida profissional, aprendemos diversas técnicas de tratamento e manobras semiológicas, sendo que muitas delas não são descritas em livros e nem em artigos científicos. Porém não se tratam de conhecimentos ocultos ou apócrifos, mas sim de alguns macetes nascidos da experiência prática de colegas e professores, e que podem ser bastante úteis em nosso dia a dia. Hoje vou compartilhar um destes macetes que aprendi na época em que fui estagiário de um grande Hospital Universitário do Rio de Janeiro.
. . . Certo dia ao acompanhar a visita dos médicos residentes a enfermaria de ortopedia, tive a oportunidade de ver a avaliação de um paciente internado devido a um acidente com vidro estilhaçado. Se não me falha a memória, parece que o sujeito, por alguma razão, decidiu desferir um soco contra uma janela de vidro, o que lhe causou lesões de vasos e nervos. O mais bizarro disso tudo é que este tipo de “acidente” é mais comum do que eu costumava imaginar na época. Já tive a chance de atender outros dois “acidentes” bem parecidos, o que me faz lembrar as palavras de minha falecida avozinha que repetia a mesma frase sempre que assistia a algo de insólito na TV: “- Deus botou limite na inteligência das pessoas, mas não na burrice.”
Mas chega de lembranças de família, voltemos ao assunto.
Lembro-me que o paciente estava internado recuperando-se da microcirurgia de reparação e estava com o braço completamente engessado, sendo que a imobilização se estendia da axila até a mão. A única parte do braço livre do gesso era o polegar, mais ou menos como a figura abaixo.O ortopedista que liderava a visita (que era um professor velhinho de cabelos brancos) se deteve por alguns momentos à beira do leito, e aproveitou aquele caso para ensinar um macete semiológico para avaliar, baseado apenas nos movimentos do polegar, a integridade dos 3 principais nervos do plexo braquial. Este macete já me foi útil algumas vezes, porém nunca o encontrei descrito em nenhum livro ou artigo científico. Decidi então fazer uma pesquisa mais minuciosa e compartilhar este conhecimento no blog.
MOVIMENTOS DO POLEGAR
Parte importante do sucesso evolutivo do ser humano deve-se ao fato do nosso polegar ser capaz de realizar oposição aos demais dedos da mão. Graças a esta característica, somos capazes de manusear objetos e criar ferramentas. Sendo assim, vamos aproveitar o tema e relembrar um pouco dos movimentos do polegar. Segundo o livro Provas de Função Muscular (Daniels & Worthingham), os movimentos do polegar são os ilustrados abaixo:
Ao longo de nossa vida profissional, aprendemos diversas técnicas de tratamento e manobras semiológicas, sendo que muitas delas não são descritas em livros e nem em artigos científicos. Porém não se tratam de conhecimentos ocultos ou apócrifos, mas sim de alguns macetes nascidos da experiência prática de colegas e professores, e que podem ser bastante úteis em nosso dia a dia. Hoje vou compartilhar um destes macetes que aprendi na época em que fui estagiário de um grande Hospital Universitário do Rio de Janeiro.
. . . Certo dia ao acompanhar a visita dos médicos residentes a enfermaria de ortopedia, tive a oportunidade de ver a avaliação de um paciente internado devido a um acidente com vidro estilhaçado. Se não me falha a memória, parece que o sujeito, por alguma razão, decidiu desferir um soco contra uma janela de vidro, o que lhe causou lesões de vasos e nervos. O mais bizarro disso tudo é que este tipo de “acidente” é mais comum do que eu costumava imaginar na época. Já tive a chance de atender outros dois “acidentes” bem parecidos, o que me faz lembrar as palavras de minha falecida avozinha que repetia a mesma frase sempre que assistia a algo de insólito na TV: “- Deus botou limite na inteligência das pessoas, mas não na burrice.”
Mas chega de lembranças de família, voltemos ao assunto.
Lembro-me que o paciente estava internado recuperando-se da microcirurgia de reparação e estava com o braço completamente engessado, sendo que a imobilização se estendia da axila até a mão. A única parte do braço livre do gesso era o polegar, mais ou menos como a figura abaixo.O ortopedista que liderava a visita (que era um professor velhinho de cabelos brancos) se deteve por alguns momentos à beira do leito, e aproveitou aquele caso para ensinar um macete semiológico para avaliar, baseado apenas nos movimentos do polegar, a integridade dos 3 principais nervos do plexo braquial. Este macete já me foi útil algumas vezes, porém nunca o encontrei descrito em nenhum livro ou artigo científico. Decidi então fazer uma pesquisa mais minuciosa e compartilhar este conhecimento no blog.
MOVIMENTOS DO POLEGAR
Parte importante do sucesso evolutivo do ser humano deve-se ao fato do nosso polegar ser capaz de realizar oposição aos demais dedos da mão. Graças a esta característica, somos capazes de manusear objetos e criar ferramentas. Sendo assim, vamos aproveitar o tema e relembrar um pouco dos movimentos do polegar. Segundo o livro Provas de Função Muscular (Daniels & Worthingham), os movimentos do polegar são os ilustrados abaixo:
Porém, vamos nos concentrar apenas em três movimentos bem específicos:
[1] Abdução no plano da mão,
[2] Abdução de 90 graus em relação ao plano da mão, e
[3] Oposição.
Lesões nos 3 principais nervos do membro superior (Ulnar, Mediano e Radial) podem vir a causar a perda de movimentos específicos do polegar. E a avaliação destes movimentos pode dar pista deste comprometimento em um paciente onde não seja possível avaliar a sensibilidade nem a motricidade da mão e antebraço como no caso do sujeito que está todo engessado.
Lesão do Nervo Ulnar
O nervo ulnar inerva o músculo adutor do polegar. Um teste rápido utilizando apenas o movimento do polegar para avaliar um possível comprometimento do nervo ulnar seria pedir ao paciente para deixar o polegar alinhado aos outros dedos, como na figura abaixo
Neste caso, vale também observar se o paciente não faz o sinal ou teste de Froment (mais um daqueles testes ortopédicos obscuros que ninguém conhece). Neste teste, o paciente é solicitado a segurar uma folha de papel utilizando somente o movimento da articulação metacarpofalangena do polegar (exatamente como na figura acima), se para compensar a falta de força, o paciente dobrar a ponta do polegar (utilizando a articulação interfalangeana), caracteriza a fraqueza do adutor do polegar , o que pode ser indício de lesão do nervo ulnar.
Existe um video do youtube demonstrando este teste. O link foi gentilmente enviado por concurso e fisioterapia (MUCHAS GRACIAS!)
Lesão do Nervo Mediano
Pode causar paralisia do músculo oponente do polegar, o qual vai obviamente influenciar o movimento de oponência. Para a testagem clássica, solicita-se ao paciente que mantenha a mão sobre a mesa, com a palma da mão para cima e pede-se que o polegar aponte em direção ao teto, e testa-se a força muscular como na figura abaixo.
Porém no caso de um paciente engessado, pede-se apenas que ele faça a oponência, tanto quanto possível. Lesão do Nervo Radial
O Nervo radial inerva os músculos extensor curto e longo do polegar (os mesmos da tendinite de de Quervain) e pode ser testado pedindo ao paciente fazer abdução no plano dos dedos, ou simplesmente fazendo "joinha" com o polegar.
Estes testes não são 100% exatos. Mas podem ser utilizados para o acompanhamento da recuperação do paciente. Obviamente estes testes só devem ser utilizados em pacientes onde só seja possível avaliar os movimentos do polegar, pois a avaliação completa da sensibilidade e da motricidade é muito mais confiável do que estes testes.
Bom, espero que este tipo de informação seja útil.
Abraços e Feliz Ano Novo
http://fisioterapiahumberto.blogspot.com.br/2010/12/movimentos-do-polegar.html
http://revistacabeleireiros.com/materia/mudanca-de-habitos/42
http://www.mundoboaforma.com.br/20-exercicios-de-alongamento-faceis-para-o-corpo-todo/
http://www.tuasaude.com/primeiros-socorros-para-avc/
Nenhum comentário:
Postar um comentário