sábado, 16 de agosto de 2014

2 baixar esses do hq point

MARY PERKINS, de Leonard Starr

EXCLUSIVIDADE HQ POINT
MARY PERKINS - ON STAGE
Volume 1
INTRODUÇÃO

Por Walter Simonson
(Trad.: Rogerio Ferreira)
Howard Chaykin uma vez me disse quando discutíamos sobre On Stage que ele achava que essa era a última das grandes tiras de aventuras.
 Sou inclinado a concordar. E, assim como eu, ele sentia que uma edição encadernada de Mary Perkins / On Stage de Leonard Starr tinha demorado muito pra sair. Eu mesmo acreditava que On Stage merecia ser mencionada no mesmo nível das clássicas tiras de jornal como as grandes obras de Caniff  Terry e os Piratas, Captain Easy de Crane ou Modesty Blaise de O’donnell/Holdaway.

Com On Stage, Starr criou um romance contínuo no sentido mais antiquado da palavra. Era aventura , uma deliciosa mistura de gêneros e histórias que se movia sem esforço entre bastidores teatrais, novela inteligente e convincente heroismo condimentado com um sopro ocasional de atividade criminosa organizada. A tira apresentava personagens maravilhosamente delineados e locações exóticas que se apresentavam dia após dia, mês após mês, ano após ano. Havia até mesmo estranhas incursões pela comédia e até um ligeiro toque de sobrenatural.

On Stage durou 20 anos, de 10 de fevereiro de 1957 até 9 de setembro de 1979.
Não me lembro quando li pela primeira vez, On Stage mas era parte da minha rotina diária antes que a tira completasse dois anos. Eu tinha então 11 ou 12 anos. Mary Perkins, a personagem central da tira, era uma jovem do meio oeste que se mudava para Nova York para seguir seu sonho de se tornar atriz. O mundo do teatro o qual Mary pertencia era um ambiente estranho pra mim mas convincente e fascinante. Eu acompanhei Mary enquanto ela fazia testes de elenco, encontrava rivais inescrupulosos, rechaçava pretendentes indesejados, esbarrava em tipos do submundo e lutava pelo seu verdadeiro amor. Seu único e futuro marido ( Hesito em revelar o nome aqui porque não quero dar nenhum spoiler para os que ainda não conhecem a obra, os veteranos sabem a quem me refiro) se tornou parte da tira e Starr registra suas aventuras também. Entre eles o casal lida com os altos e baixos da carreira de free-lancer, sobreviveram a desastres naturais, fizeram incursões na fronteira da guerra fria, viajaram pelos desertos do México, visitaram pistas de esqui nas montanhas rochosas e se aventuraram pelas selvas do que era então o Vietnã do sul.

Por tudo isso havia uma beleza real na obra de Starr. Outras tiras eram desenhadas com mais capricho foto realista, mas sempre senti que Starr usava sua habilidade para realçar esse realismo com uma qualidade gráfica abstrata, revelada em sua linha fluída e sua maestria de padrões no desenho em preto e branco. Seu desenho nunca parecia simples mas sempre funcionava a serviço de sua história. Iluminação dramática, tomadas habilmente desenhadas, cenários cuidadosamente pesquisados --- tudo contribuia para convencer acerca da natureza dramática do mundo que Starr havia imaginado. Quando ele desenhou aviões de caça da segunda guerra mundial numa sequência de flashback, Spitfires e Me 262, eles eram bem verossímeis. Eu tinha 18 anos na época e era um especialista na área, teria reconhecido alguma falha na hora, fiquei radiante ao ver tamanha precisão em sua descrição. Essa alegria permanece comigo até hoje.
 Starr era um artesão soberbo, capaz de capturar nuances de emoção nas expressões faciais tanto quanto na linguagem corporal de seus personagens para criar algumas das melhores “atuações” das tiras de quadrinhos. Escrevia diálogos literários. Por mais maravilhoso quanto um diálogo de Starr poderia ser era de seus silêncios que eu melhor me lembrava. Ele era um mestre daquele momento tranquilo de epifania quando as maquinações de algum vilão era descoberta e o leitor sabia que iria se juntar à batalha.


A expressão no rosto de Mary no momento em que ela percebe que uma jovem atriz emergente persegue seu papel, o silêncio no teatro quando um copo de coquetel cheio se equilibra no encosto de uma poltrona no climax de um duelo no palco entre Mary e uma atriz rival; o silêncio por toda a nação quando o público americano em massa se senta para assistir uma produção televisiva de Hamlet (!) para ver se um dos mais reverenciados atores do país tinha, antes de morrer, indicado um sucessor. Starr compreendia o drama e usou toda sua arte para criá-la dia após dia em On Stage.
   
Como escritor, Starr estabelecia os personagens e os conflitos entre eles rapidamente, frequentemente com uma combinação expressiva de diálogo e ação. Diálogos podiam ser tão mortais como um duelo de pistolas. Os motivos que impulsionavam suas histórias eram compreensíveis: amor, vingança, inveja, covardia, medo, ódio, compaixão. Mas Starr sempre encontrava a humanidade de seus personagens em suas histórias. Eles interpretavam seus dramas não como símbolos mas como indivíduos compreensíveis e convincentes.

 Talvez a maior dádiva de Starr fosse sua maestria com o ritmo. Tiras de jornal diárias exigiam um ritmo tirânico e inalterável tanto para seus criadores quanto para o leitor.
Mesmo naqueles dias quando os jornais reproduziam as tiras em tamanho suficiente para que os leitores pudessem realmente ver as figuras, nunca havia mais do que três ou quatro painéis por dia. E dentro desse espaço limitado, os roteiristas e artistas tinham que resumir a aventura até então, avançar a trama e deixar o leitor interessado o bastante para voltar ao jornal no dia seguinte.
Ninguém fez isso melhor do que Starr.
Sempre pensei nesse ritmo diário como pequenas ondulações. O primeiro painel começava no pico, introduzindo a história e dando ao leitor informação suficiente para entender onde as coisas haviam parado. O segundo painel levava a história adiante. O terceiro painel era outro pico, terminando num mini climax que levava o episódio do dia à uma conclusão satisfatória e deixando o leitor querendo saber o que aconteceria a seguir.

Além disso, Starr também criava uma página dominical que estava ligada a história que estava sendo contada. Entretanto nem todos os jornais publicavam a página dominical junto com as tiras diárias. Alguns publicavam ambas, outros só as tiras diárias e outros só as dominicais. Essas tiras de quadrinhos tinham que avançar a história tanto nas tiras diárias quanto nas dominicais de tal maneira que os leitores pudessem ler qualquer uma dessas combinações sem perder a linha narrativa.

E como se não fosse o bastante, as tiras dominicais tinham que ser elaboradas de maneira que o jornal pudesse cortar alguns painéis dependendo do formato em que eram impressas. Starr resolveu esses problemas tão magnificamente que os leitores que não sabiam o que estava sendo feito permaneciam ignorando o quão eficaz era a manipulação de Starr em relação ao formato original. Ele fez parecer fácil; a marca de um mestre.

Com esse volume, os editores começam a tarefa de republicar todo o On Stage/ Mary Perkins. Finalmente, uma das melhores tiras de jornal americana está de novo disponível, não somente para aqueles que como eu amaram essas tiras e que não eram capazes de relê-las desde a publicação original, mas para as gerações de novos leitores que estão prestes a descobrir um verdadeiro clássico americano. Eu não poderia estar mais encantado.  

            Walter Simonson
             Março de 2006

Walter Simonson entrou profissionalmente para o campo dos quadrinhos em 1972. Sua obra inclui os bestsellers do New York Times Alien, Manhunter, Thor, X-Factor, Quarteto Fantástico, Robocop versus O Exterminador,  Orion e The Judas Coin.
Walter é um dos maiores fãs de Leonard Starr.




COMIC ART 11 a 15

ou

ou

ou
ou

ou

EROS COMIX 72

ou

PACOTE EROS COMIX 68, 70 e 71



OU

AÇÃO POLICIAL 02

Ilustrações de Jayme Cortez, Eduardo Vetillo, Juvenal Ramos, Edson Evangelista, Carlos Franco e Aloisio de Castro

ou

CHICAS AUDACES 1 A 5





CHICAS AUDACES
Vol. 1 a 5
ou
 

HOW TO SCAN COMICS...

Tutorial para digitalizar revistas de quadrinhos
Arquivo em PDF
Importante:
Quem puder traduzir esse material e disponinilizar por aqui, agradecemos muito.

COMIC ART 6 a 10

ou

ou

ou
ou

ou

RELATOS DEL NUEVO MUNDO 1 a 5

ou
ou

ou

ou
ou

COMIC ART

ou

ou

ou

ou

ou
 

LIVRO - O FAROESTE



BRUNELLE E COLIN

BRUNELLE E COLIN
"O VOO NEGRO"
ou


JIM CUTLASS

JIM CUTLASS
Volume 7
"Noite Negra"
Tradução e letras de PC Castilho
ou

CADILLACS & DINOSAURS













IMAGINE FX PRESENTS
COMIC ARTIST
Colaboração: Milton Takao
ou
http://depositfiles.org/files/9ek0pl1dx

domingo, março 02, 2014


WALLACE WOOD



(Em inglês)

JACK DAVIS


em inglês

Reações: 

domingo, fevereiro 23, 2014


HOWARD CHAYKIN

EM INGLÊS
Colaboração: Milton Takao

CENTURY WEST

SATELITTE SAM - VOL. 1

SATELITTE SAM - VOL. 2


SATELITTE SAM - VOL. 3

SATELITTE SAM - VOL. 4


SATELITTE SAM - VOL. 5


Nenhum comentário:

Postar um comentário