Esta série de artigos apresentará conceitos estudados na aréa de banco de dados.
Esta série de artigos objetiva apresentar conceitos estudados na área de banco de dados, servindo como base para que iniciantes na área possam entender com mais facilidade outros textos técnicos.
Um Banco de Dados – BD, representa uma coleção de dados que possui algum significado e objetiva atender a um conjunto de usuários. Por exemplo, um catálogo telefônico pode ser considerado um BD. Sendo assim, um BD não necessariamente está informatizado.
Quando resolvemos informatizar um BD, utilizamos um programa especial para realizar essa tarefa. Tal programa é denominado SGBD – Sistema Gerenciador de Banco de Dados.
Podemos citar como exemplos de SGBDs: SQL Server, Oracle, Firebird, MySQL, Interbase, entre outros. Estes programas em geral são chamados SGBDs relacionais.
Em um SGBD relacional, enxergamos os dados armazenados em uma estrutura chamada tabela. Neste modelo, as tabelas de um BD são relacionadas, permitindo assim que possamos recuperar informações envolvendo várias delas. Observe o exemplo abaixo:
Neste caso, a tabela Clientes está relacionada com a tabela Telefones. Note que o cliente Marcio possui dois telefones: um residencial e um celular. A cliente Luciane possui um telefone celular, Wilkie possui um residencial e Marlos não possui telefone.
Entretanto, para que possamos implementar, de forma correta, um BD utilizando algum SGBD, temos que passar por uma fase intermediária – e não menos importante - chamada modelagem de dados.
Quando estamos aprendendo a programar, em geral dividimos esta tarefa em três fases:
Entretanto, para que possamos implementar, de forma correta, um BD utilizando algum SGBD, temos que passar por uma fase intermediária – e não menos importante - chamada modelagem de dados.
Quando estamos aprendendo a programar, em geral dividimos esta tarefa em três fases:
- Entendimento do problema;
- Construção do algoritmo;
- Implementação (linguagem de programação).
Em se tratando de banco de dados não é muito diferente:
- Entendimento do problema;
- Construção do modelo ER – entidade e relacionamento;
- Implementação (SGBD).
Entender determinado problema nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente se você não está familiarizado com a área de atuação de seu cliente. O profissional de informática precisa dominar a tecnologia, e além disso precisa ter habilidade para saber ouvir o cliente e ao mesmo tempo abstrair o que realmente é necessário para a implementação de alguma solução utilizado a tecnologia (in)disponível.
Antes da implementação em um SGBD, precisamos de uma descrição formal da estrutura de um banco de dados, de forma independente do SGBD. Essa descrição formal é chamada modelo conceitual.
Costumamos representar um modelo conceitual através da abordagem entidade–relacionamento (ER). Nesta abordagem construimos um diagrama, chamado diagrama entidade-relacionamento. Observe abaixo o diagrama que originou as tabelas Clientes e Telefones:
Antes da implementação em um SGBD, precisamos de uma descrição formal da estrutura de um banco de dados, de forma independente do SGBD. Essa descrição formal é chamada modelo conceitual.
Costumamos representar um modelo conceitual através da abordagem entidade–relacionamento (ER). Nesta abordagem construimos um diagrama, chamado diagrama entidade-relacionamento. Observe abaixo o diagrama que originou as tabelas Clientes e Telefones:
- Livro:
Uma excelente referência para quem possui interesse em projeto de banco de dados é o livro Projeto de Banco de Dados, do professor Carlos Alberto Heuser – Editora Sagra Luzzato.
Em outro artigo, darei continuidade a este assunto, detalhando os componentes do diagrama ER, através de exemplos práticos.
Até a próxima !Reinaldo Viana.
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